Compromisso renovado

Criado pela privilegiada inteligência do empresário Edson Queiroz, que produziu outras ideias geniais que viraram empresas e empregos no Ceará e em quase todos os estados brasileiros, o Diário do Nordeste — voz e ouvidos de quem trabalha e produz na região nordestina — nasceu no dia 19 de dezembro de 1981, quando circulou sua primeira edição impressa. Ao longo destes quase 40 anos, este jornal cumpriu, em papel, todos os compromissos assumidos pelo seu fundador, o primeiro dos quais com a verdade. Hoje, 28 de fevereiro de 2021, o sonho que Edson Queiroz tornou realidade e, também, os seus compromissos renovam-se por meio das novas tecnologias da informação. Nesta data, finda-se a edição impressa deste jornal, que, a partir de amanhã, 1º de março, passará a ser editado no modo exclusivamente digital. O Sistema Verdes Mares (SVM), do qual o Diário do Nordeste é líder, encerra, assim, um ciclo. 

E, imediatamente, faz nascer outro, agora apropriando-se do que há de tecnologicamente mais avançado nas redações do mundo. Mantendo o seu pioneirismo, este Diário tornar-se-á amanhã o primeiro veículo da imprensa cearense a entregar a seus atentos e exigentes leitores um produto 100% produzido para leitura online por smartphone, tablet, notebook, watch e outros meios da contemporaneidade tecnológica.

Usina de informação, esta casa abre suas portas e a inteligência do seu time de colaboradores para receber o futuro, com o qual sempre manteve e sustentou uma excitante vizinhança. Para conviver com a alta velocidade do jornalismo digital, o SVM transformou a redação do Diário do Nordeste — à qual se integram também as equipes da TV Verdes Mares, TV Diário e Rádio Verdes Mares AM e FM — num cenário semelhante ao das principais redações da Europa, dos EUA e do Brasil. As novas redações digitais interagem diretamente com as redes sociais, ampliando as possibilidades de melhor apuração e checagem das informações, evitando, assim, as notícias falsas ou “fake news”.

O leitor do jornal digital é bem diferente do que lê o jornal impresso. Este, por sua vez, também é diferente em tudo, pois tem, no mínimo, 12 horas para ser produzido e posto em circulação. O digital é um produto permanentemente atualizado, pois ele se reporta ao que agora acontece. Eis a grande diferença e a boa nova com que o cearense passará a conviver a partir de amanhã a um simples clique no celular. Para tornar realidade seu projeto digital, o SVM, que integra o Grupo Edson Queiroz, investiu não só em equipamentos que o conduziram ao estágio atual da Tecnologia da Informação, mas, principalmente, no conjunto dos seus recursos humanos, que foram adequados aos novos padrões técnicos do jornalismo eletrônico. Todo esse esforço foi desenvolvido com o objetivo único de oferecer ao seu leitor — alvo de tanto investimento — um cardápio de opções que transitam pela política, economia, esporte, lazer, cultura, ciência, tecnologia, arte, tribos, costumes, fé em Deus, vida em sociedade, etc. Hoje, vale repetir, encerramos um ciclo, mas iniciaremos, amanhã, outro que nos manterá compromissados com o sonho de nosso fundador e antenados — para usar uma expressão moderna — com os constantes avanços do mundo tecnológico que se inova e renova continuamente.


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