Sob o comando de João Saldanha, a seleção brasileira nas eliminatórias para a Copa do México em 70 jogava num 4-2-4.
O "João sem medo" era adepto de um futebol mais vistoso, ofensivo. Com sua queda, Zagallo assumiu e modificou tudo.
Era um período do futebol em que não se falava em esquema tático como hoje.
Piazza virou quarto-zagueiro e Edu, em grande forma, saiu para entrar Rivelino. Everaldo ganhou a lateral esquerda, para aumentar a capacidade de marcação.
Afora trocas de outros nomes, o primordial foi a estratégia de jogo. Sem a bola, o time iniciava a marcação a partir do meio-campo.
Com a retomada da bola, as estocadas ofensivas, com Jairzinho, Pelé, Rivelino e Tostão mais à frente.
Daí, iniciou-se a história da maior Seleção Brasileira de todos os tempos, sob o comando de Zagallo.
Num País onde o sucesso é uma ofensa, Zagallo nunca foi celebrado à altura dos seus feitos.
Ainda bem que o mundo esportivo o colocou como um dos maiores da história.
Ave, Zagallo!