Mesmo com as queixas quanto à qualidade do futebol que joga, o Ceará vai conseguindo mostrar que é possível entregar bons resultados.
Usou bem a cabeça no seu jogo contra o Atlético, em Goiânia. De duas bolas cabeceadas, Victor Gabriel guardou uma. E teve outra de Pagnussat. O goleiro Ronaldo salvou o dono da casa.
Em escassa jogada de apoio de um ala, Warley construiu um dos gols, o de Erick.
Se não é possível demonstrar maior poder nas tramas mais elaboradas, o pragmatismo do time do Barroca tem sido a âncora para os últimos bons resultados.
Aliás, quando as derrotas assustaram a torcida alvinegra, a carga de culpa foi logo atribuída ao treinador. É a manjada atitude de se arranjar um único culpado.
Como sempre, sem o cuidado de distribuir culpas.
Para os torcedores mais exaltados, sem esconder o nosso pessimismo, sempre recomendamos calma.
Necessitávamos de uma visão mais abrangente do nível das demais equipes da série B.
Fora dos seus domínios, o Ceará conseguiu seus melhores resultados.
Uma explicação: é para quem não busca entender o futebol que está reservado o reino da tranquilidade.
Ainda é íngreme o caminho que o Vovô tem a percorrer.
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