Um galo bom de brigas e títulos

Coluna de Wilton Bezerra

Legenda: Vargas foi o principal jogador do Atlético-MG na partida, com dois gols marcados
Foto: Pedro Souza / Atlético

Ninguém para o Atlético Mineiro, de Keno.

Encantamento, substantivo mágico que define coisas e pessoas especiais.

É a melhor definição para  esse atacante do Galo Mineiro. Mas, não é só ele.

Tem Éverson, pegando até pensamento.

Hulk, um artilheiro que tem a força.

Arana, ala alado.

Legião estrangeira: Nacho, Zaracho, Vargas, Alonso, Savarino - de alto nível.

Possui dois bancos poderosos. O de suplentes, à disposição de Cuca. O outro, formado por apoiadores, que não cobram nem juros pelos aportes financeiros.

O "Galo Louco" fez mais uma vítima. Moeu o seu homônimo paranaense, de forma impiedosa  - 4 x 0 - encaminhando a conquista da Copa do Brasil.

O escritor Roberto Drumond, em vida, um atleticano até a medula, produziu essa pérola: "Se numa tempestade, a camisa do Atlético estiver no varal, a torcida atleticana vai torcer contra o vento".

Dezembro preto e branco no futebol brasileiro.