Mais do que reunir jogadores que atravessam suas melhores fases, uma seleção brasileira precisa de tempo para um trabalho consistente.
O grupo precisa ficar mais tempo junto. A sugestão pode ser simples, mas é fundamental.
Um time de futebol não são apenas 11 marmanjos defendendo uma camisa. É muito mais do que isso.
Mudando de direção a partir de Tite, passando por Fernando Diniz e chegando a Dorival Júnior, nosso time não tem padrão nenhum.
Se coletivamente a equipe não existe, individualmente o resultado é pior.
A bola dos selecionados certamente ficou nos times que eles defendem.
Classificar-se nas Eliminatórias da Copa do Mundo não é nenhum feito expressivo.
Contra o Equador, foi a mesma praça, o mesmo banco, as mesmas flores e os mesmos jardins dos jogos anteriores.
Duro é aguentar, depois do jogo, as evasivas e o blá blá blá sobre a insossa apresentação do time.
A equipe brasileira não dá o menor sinal de que está jogando com prazer. É uma tristeza flagrante.
Para quem acompanha as transmissões, os narradores até que se esforçam para criar um clima de emoção. Mas, a sanfona pesa e ninguém se anima.
Tá danado de ruim.