O Fortaleza enfrentou um Corinthians armado para uma jornada de resistência defensiva.
Luxemburgo chamou de 5-3-2, um amontoado de jogadores, com o intuito de tirar a bola do seu campo e ganhar tempo com toques laterais.
O Tricolor criou chances de gol e abriu a contagem, com Lucero, em passe de Marinho. A agoniada zaga corintiana deu bobeira.
Aí, o futebol, com suas trapaças, permitiu que, na única bola do Corinthians no alvo, Pedro empatasse o jogo.
Prenúncio de que algo no ar conspirava contra o Fortaleza. Gol anulado de Marinho e bola no travessão de Cássio, através de Pochettino.
Se no primeiro tempo o empate foi bom negócio para o Corinthians, não se pode dizer o mesmo com relação ao Fortaleza.
Veio o segundo tempo, em que o domínio das ações não rendeu juros para o Tricolor.
Além de não machucar o adversário, com a pressão na saída de bola, as entradas de Galhardo e Machuca não deram peso suficiente para o tricolor criar situações de gol.
A velha mania de levantar a bola na área, em excesso, e a pressa para resolver as coisas se avolumaram.
Pior do que isso foi quando Marinho, o melhor atacante do Fortaleza no jogo, sofreu penalidade e, encarregado de cobrá-la, jogou para fora. Contundiu-se na cobrança e saiu chorando de dor.
Pikachu, que o substituiu, foi quem impediu o vexaminoso empate de 1 x 1, assinalando o segundo gol tricolor, aos 48 minutos.
O Tricolor não precisava sofrer tanto para ganhar o jogo. O problema é o adiamento de soluções no transcorrer de um jogo fácil. O time paulista foi uma mal ajambrada colcha de retalhos.
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