Pode-se se dizer que a falta de convicção é um dos mais sérios problemas que afetam o futebol brasileiro, por parte de suas gestões.
Sim, porque, geralmente, se deixam levar pelo resultado negativo de um jogo ou de uma má fase passageira, e jogam por terra o que foi planejado
>Veja toda repercussão da rodada da Série A para Ceará e Fortaleza
Estamos carecas de saber que, nesses casos corriqueiros, o efeito dominó vai parar no colo do treinador e as soluções erráticas fazem pouso.
O alijamento da Copa do Nordeste e a péssima partida de estreia do Fortaleza já produzem comichões junto ao torcedor tricolor, habituado a enfileirar sucessos nos últimos anos.
O aumento do sarrafo para o Fortaleza acontece, exatamente, quando o futebol do time de Rogério Ceni decaiu.
Aliás, há poucos dias, o treinador tricolor avisou aos navegantes que não iria abrir mão dos seus conceitos e nem mudar o jeito do time jogar.
Tudo bem, com relação aos conceitos, mas o “jeito de jogar” os jogadores esqueceram, desde a Copa do Nordeste, excetuando-se um segundo tempo contra o América de Natal.
Quanto ao Ceará, foi o próprio treinador Guto Ferreira que vocalizou seu descontentamento com a atuação diante do Sport, na derrota por 3 X 2.
Por sinal, permito-me perguntar que, se a opção do técnico alvinegro é, declaradamento, pelo jogo coletivo (e quem diz que não é ?), não caberia um acabamento, de ordem individual, do meio-campo campo para a frente?
Num empírico balanço das contratações do Ceará, umas quatro dispensas abririam passagem para reforços de melhor qualidade técnica.
Entanto, estamos receitando uma boa dose de serenidade nesse início desfavorável, para minar o campo dos resultadistas e suas cornetas.
Gostaria só de isolar esse papo de que “está cedo”.