Um time de futebol pode jogar sem camisas e sem chuteiras. Não pode é jogar sem alma (olha o Nelson, aí).
O Ceará esbarra em suas limitações, mas não perdeu a alma.
Acontece que a ameaça do rebaixamento anda tirando a condição emocional dos seus jogadores.
Às vezes, um time joga com o diabo ao seu lado e não nota.
A atitude de Vina, que tirou a possibilidade de três pontos contra o Goiás, e a bola errada de Richardson, que originou o gol do Cuiabá, não vieram de nenhum lugar abençoado. Concordam?
Os jogadores se empenham tanto em fazer a coisa certa que erram.
Acontece que pressa, muitas vezes, é acompanhada de um descuido.
Não sei o que outro treinador faria mais do que Lucho Gonzales está fazendo, com um clima tão adverso atravessado.
Vejo que estão até arranjando defeitos que o Ceará não tem.
Muitas vozes trazem "solucionáticas" que não resolvem as "problemáticas", como diz Dario, o "peito de aço".
A única receita sugerida é: identificado o problema, busca-se a solução, com a serenidade de um Dalai Lama.
É isso.
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