O primeiro tempo de Bahia e Ceará não foi grande coisa. Aliás, não foi coisa nenhuma.
Frisson, mesmo, só quando Richard quase toma um frango e foi salvo pelo VAR.
O tricolor da Boa Terra, com vários desfalques, colocou em campo uns reservas até bem nutridos. Quando escalou titulares, no segundo tempo, piorou.
Tendo Vina como bússola, o Ceará escancarou um 4-3-3 e, nesse trio elétrico ofensivo, só não foi quem não quis.
Na segunda fase, o Ceará anunciou: “Esse campo é meu!”
Vina voltou, chutando tudo que encontrou pela frente: foram três pedradas que Anderson, goleiro do Bahia, defendeu.
Já em campo, Saulo meteu a testa numa bola enfiada por Samuel e a redonda, caprichosamente, raspou o poste.
Guto fez uma boa leitura da saúde do seu time, e do Bahia, também. Renovou o oxigênio com as entradas de Naresi, Saulo, Kelvin, Wescley e Leandro Carvalho.
Vina recebeu um passe agridoce de Naresi e abriu a contagem, com a categoria habitual.
E Saulo, peitando dois zagueiros do Bahia, com direito a uma furada na trajetória em busca do gol, fechou o placar em 2 x 0.
Tiago Pagnussat, Fernando Sobral e Vina os pilares de uma vitória conquistada no segundo tempo.
Que bela “excursão” essa do Ceará pelo Rio de Janeiro e Salvador: seis pontos na bagagem.