Com a bola rolando, Ceará e Fortaleza não resolveram bem as coisas pela Copa do Nordeste em Salvador.
Já na bola parada, cobrança de penalidades, tricolores e alvinegros acertaram um clássico para fora do estado pela primeira vez.
Só que diante do Vitória, o Ceará venceu no tempo normal, convertendo em gol uma penalidade.
Foi uma tarde em que as distâncias em campo, ficaram bem ampliadas para os jogadores, como que cumprindo protocolos da pandemia.
É muito comum, no futebol de hoje, que haja transferência do local de jogos, mas quando se trata de um clássico tradicional, fica a sensação que o encontro é uma exclusividade do estado ao qual os times pertencem.
No jogo que nos coube acompanhar, o Fortaleza ficou bem longe do segundo tempo que fez contra o America de Natal.
Basta um ponto, de ordem individual, para se estabelecer tal diferença: Osvaldo, que mandou no segundo tempo contra os potiguares, fez uma jogada para que Romarinho perdesse a única oportunidade do jogo.
Iúri, que o substituiu, nem isso.
De resto, a marcação alta para asfixiar o Sport, foi acompanhada pelo medo de levar a bola nas costas da zaga nos supostos contra ataques do time pernambucano.
Na etapa final, ficou provado que o ruim tem grandes possibilidades de ficar pior.
Além de um futebol inconsistente, o tricolor achou de dar uma “força” ao adversário a partir do goleiro Felipe Alves com o seus desdém pelo jogo.
Excessivamente adiantado, saiu catando borboletas numa finalização de Hernani “brocador”no meio da avenida.
As outras duas “caridades” ao Sport, ficaram por conta de Bruno Melo quando foi deslocado para quarta zaga.
Nas penalidades, os pernambucanos deram uma aula de como não se deve cobra-las.
Nesse ponto, o Fortaleza foi competente e garantiu o direito de continuar na festa.
Menos mal.