O primeiro tempo em que o Fortaleza fez 1 x 0 no CRB, foi de uma monotonia tal que, caberia como fundo musical uma música dolente de Tito Madi ou Dick Farney.
O CRB, ignorando qualquer recomendação contra as aglomerações, não fez outra coisa senão aglomerar seus onze jogadores atrás da linha da bola.
Afora o futebol eficiente de Juninho, alguns bons momentos de Lucas Crispim, que fez a sua estreia e o esforço de Tinga, pela direita, o Fortaleza não fez bom uso da posse de bola.
No ataque, a coisa funcionava como se Romarinho, David e Welington Paulista tivessem que resolver, por conta própria, em todas as investidas do tricolor.
Como não resolveram, o magro placar foi conseguido graças a um gol de Bruno Melo, pegando uma cobrança de escanteio de Juninho, quando a primeira etapa caminhava para os descontos.
Curioso é que, na etapa final, o CRB resolveu usar a reserva de combustível e promover um jogo mais corrido, embora com ausência de objetividade.
Mais curioso ainda foi observar que os alagoanos só chafurdavam a defesa tricolor quando da cobrança dos escanteios conseguidos com muito sacrifício.
O Fortaleza só se deu conta que a partida não havia terminado depois de uns vinte e cinco minutos de jogo.
Isso lhe valeu duas conclusões fora do alvo com Osvaldo e Pablo, e quase uma repetição do único gol da partida através de Bruno Melo.
Tem alguma coisa no ar tornando o futebol triste e de baixa qualidade.
Não e difícil encontrar as explicações.