Melancólica despedida

Confira a coluna desta segunda-feira (30) do comentarista Wilton Bezerra

Legenda: O agora ex-treinador ficou no clube durante um ano e cinco meses de trabalho e realizou 94 jogos sendo 41 vitórias, 30 empates e 23 derrotas
Foto: Thiago Gadelha

Como é costume dizer: Guto Ferreira encerrou o seu ciclo de treinador do Ceará, depois de uma triste exibição contra o America Mineiro.

Na melhor fase, conquistou a Copa do Nordeste e fez uma destacada campanha no Campeonato Brasileiro, feitos comemorados até com dancinha.

Fez mais com pouco, num momento em que o elenco do Ceará não inspirava muita confiança, e fez pouco com supostos reforços que recebeu para a temporada deste ano.

Some-se a isso a queda de produção de jogadores importantes, cansaço que atinge a todos os times do nosso futebol e derrotas em competições estratégicas para os projetos do Ceará.

Robinson de Castro contava com resultados, este ano, que dessem ao alvinegro uma posição hegemônica no Nordeste.

Não deu e, nesses casos, o comunicado ao treinador tem conteúdo bastante conhecido: “Você ganha para resolver. Dê o seu jeito”.

Sob Guto Ferreira, o Ceará até que tem uma boa posição (8ª) no Campeonato Brasileiro, mas o futebol jogado não é de boa qualidade, excetuando-se bom desempenho em algumas partidas.

Ganhar e jogar bem é, ainda, a receita mais segura.

Duas perguntas ficam no ar.

A primeira quer saber qual o perfil de treinador que o Ceará necessita.

A segunda busca saber se tem algum técnico argentino disponível na praça.