Não precisam me dizer que um time de futebol não é resultado, apenas, do esforço de 11 marmanjos defendendo uma camisa.
Precisa de entrosamento e de um bocado de outras coisas
O Ceará foi a campo, diante do Maracanã, com um time quase todo mudado.
Ainda assim, o empate de 1 x 1 não estava na agenda alvinegra.
Para um estádio quase vazio, Ceará e Maracanã fizeram um primeiro igualmente vazio de tudo.
Ausência total de ações ofensivas reais, de lado a lado. Os goleiros assistiram o jogo.
O Maracanã já foi a campo com predisposição para uma forma mais retrancada de jogar.
O Ceará, com mais volume de jogo e posse de bola, abriu dois extremas e um centroavante.
Finalizou, fora do alvo, com Matheus Bahia.
O Maracanã, praticamente, não chegou à área do Ceará.
Guilherme finalizou, fraquinho, a única bola no gol de Fernando Miguel.
Na segunda fase, a temperatura aumentou, quando Vinícius Canindé pegou, de primeira, uma bolada resvalada no zagueiro do Ceará, e abriu a contagem.
Quatro minutos depois, o Mateus do Maracanã perdeu a chance de marcar o segundo.
Além da entrada de Pio, o homem do "chute medonho", o time de Júnior Cearense demonstrou uma atitude mais corajosa no jogo.
O Ceará afobou-se, fez alterações no atacado e partiu para um jogo de pressão, mais do que técnico.
O empate só veio aos 38 minutos, com Aylon, quando o Maracanã estava assustado, com o fato de estar ganhando a partida. Ficou nas cordas.
Com todas as justificativas aceitáveis para o resultado ruim do Ceará, deve-se reconhecer que a primeira impressão do novo alvinegro não foi boa.
O Maracanã fez bem a sua parte e não tem nada com isso.
O inglês Oscar Wilde foi quem afirmou: "Só os tolos não se deixam levar pela primeira impressão".
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