O que conta não é a inteligência. É o coração.
Fiquei com essa frase na cabeça, diante da sofrida vitória do Fortaleza sobre o América Mineiro.
Uma jornada bem longe da técnica e da inteligência que o time de Vojvoda exibia pouco tempo atrás.
O coração foi convocado para o momento de urgência que o time vive.
Ao começar no ataque, o Fortaleza marcou e interditou o time mineiro nos minutos iniciais do jogo.
Só que quando Wagner Mancini mudou de ideia e fez o seu time não aceitar as cordas sugeridas pelo tricolor e atacar, Boeck salvou o Fortaleza do pior.
A defesa na finalização do centroavante Aloísio foi incrível.
Só que, nesse momento de chegada do América ao ataque, Pikachu abriu a contagem para o Fortaleza.
No segundo tempo, os dois times usaram o coração para jogar, impossibilitados da boa técnica.
Com defesa em grande estilo, Boeck foi logo impedindo que Felipe Azevedo empatasse o jogo.
Daí por diante, o jogo ficou aberto e os dois times se lançaram a uma partida de lá e cá, meio maluca.
Com quase nenhum resultado prático, acrescente-se.
As alterações de lado a lado pareciam ser feitas para aumentar a tensão do que já era confuso.
No final, deu-se uma ênfase ao triunfo do Fortaleza, pelo fato de, pelo menos, ter o Leão deixado a lanterna.
A vitória pode ter um significado de reconstrução da caminhada do Fortaleza, desde que o futebol da equipe melhore muito.