Claro, que essa manchete sugere uma maneira de se ganhar um jogo: marcar o adversário, com eficiência, jogar, com desenvoltura e paciência, bem como aproveitar a chance de fazer o gol, por mais escassas que sejam as oportunidades surgidas.
Na vitória sobre o Fortaleza por 1 X 0, o Fluminense foi tudo isso e mais alguma coisa que o freguês esteja a reclamar.
Se fez de acuado, passou a exercer uma marcação alta que culminou com a pressão na saída de bola do tricolor cearense.
O time do Rogério Ceni, montado no 4-3-3, que se supunha apoiado e suficiente, não encontrou espaços entre as linhas de marcação do Fluminense.
Em algumas bolas roubadas, Romarinho (duas vezes) e Iúri inutilizaram as manobras de contra-ataque, pela falta de consciência do jogo coletivo.
Por mais que fossem bisonhas as finalizações, o pó-de-arroz beliscou com Michel, Ganso e Hudson, em três oportunidades, restando ao Fortaleza um toque de cabeça de Felipe, que Muriel espalmou.
Como dizem que desgraça e mulher só prestam grandes, aos 10 minutos do segundo tempo, Roger Carvalho foi expulso de campo, deixando o Leão com 10 jogadores.
Mesmo com a rearrumação, o Fortaleza, que já tinha colocado Tinga no lugar de Ronald, para o segundo tempo, imaginou que Marlon e Osvaldo, nos lugares de Romarinho e Iúri, seriam base para uma nova jornada de superação.
Sem chances.
Bilhete maior quem tirou foi Odair Hellmann, do Fluminense, que sacou Caio Paulista e fez entrar Wellington Silva, autor do gol da vitória, aos 30 minutos.
Duas constatações: o Fluminense jogou de forma prática e inteligente, e o Fortaleza não saiu do beco estreito em que foi colocado.