Empate com sofrimento

Confira a coluna desta segunda-feira (22) do comentarista Wilton Bezerra

Legenda: Ceará e Bragantino empataram em 1 a 1 pela 23ª rodada da Série A de 2022
Foto: Ari Ferreira / Bragantino

Só quem teve licença para atacar foi o Bragantino.

O Ceará fez uma linha de seis defensores (quatro zagueiros e dois meio- campistas) e segurou a onda.

Inexistiu ofensivamente. Mendonça alheio ao jogo. Peixoto...Deixa pra lá.

Chutou um mísera bola no gol, durante o primeiro tempo, com Vasques, em lançamento de Vina.

Só não saiu derrotado, porque Zé Ricardo defendeu penalidade cobrada por Lucas Evangelista.

Voltou para o segundo tempo, com Erick e Zé Roberto.

Depois de uma blitz inicial do Bragantino, o Ceará meteu uma bola na trave, com Vasques.

Vislumbrou a possibilidade de ganhar o jogo, quando Zé Roberto sofreu pênalti.

Aí, foi patético. Erick perdeu duas vezes, em defesas de Cleiton.

Invasão de área de jogadores dos dois times e saída antes da cobrança do goleiro Cleiton, as razões das repetições.

Zé Roberto fez a terceira cobrança e marcou 1 x 0, colocando no meio do gol. Houve invasão de Vina, que a arbitragem ignorou.

No desespero, o Bragantino conseguiu o empate, aos 52 minutos, em cobrança de penalidade, por Luan Cândido.

Arbitragem eu não comento mais. Não tenho as melhores condições para isso.

O empate para o Ceará foi um bom negócio. O alvinegro não jogou futebol para ganhar jogo.

O destaque do Ceará foi para o setor defensivo, onde o goleiro João Ricardo, além das grandes defesas, funcionou como líbero.

O Ceará tem que melhorar muito para escapar de uma situação para lá de desconfortável.

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