Ceará faz jogo de resistência e busca empate na Vila Belmiro

Confira a análise do comentarista Wilton Bezerra deste domingo (27)

Legenda: Ceará e Santos empatam na Vila Belmiro neste domingo (27) em 1 a 1
Foto: Felipe Santos / Ceará

Jogando em casa, o Santos costuma receber os adversários impondo um abafa de quinze a vinte minutos. Marinho (sempre ele) abriu os trabalhos contra o Ceará no domingo (27), pela Série A, mas Prass evitou a abertura de contagem para o time peixeiro.

Só que a seguir, Fernando Sobral - que errou mais passes do que macumbeiro novo -, possibilitou a Soteldo desenvolver uma bela jogada e cruzar para Pituca ajeitar a bola e Marinho fazer 1 a 0.

O Ceará superou o baque, equilibrou as ações e depois passou a mandar na partida.

Avisou com Vina e Cléber, em jogadas pelos lados com Samuel e Bruno Pacheco, que ia chegar ao empate.

Samuel, de teve destacada atuação, completou uma largada de bola do goleiro Jhon, em finalização de Cléber, e confirmou o aviso.

Depois disso, as melhores ações do Ceará geraram um primor de contra ataque iniciado por Fernando Sobral, passando por Vina, Lima e novamente Vina, para o goleiro do Santos impedir a virada.

Nada mais normal do que esperar o segundo tempo de um alvinegro com os circuitos conectados.

Que nada. O Ceará simplesmente cansou e sofreu para manter o placar igual.

O Santos pôs os meninos do seu jardim de infância, botou Ceará nas cordas e foi um sufoco daqueles,

Fernando Sobral continuou errando passes, a bola não conseguia ser presa mais à frente e Fernando Prass, depois de uma defesa milagrosa, saiu catando borboleta num escanteio cobrado por Marinho que Artur Gomes guardou.

Ainda bem que com o auxílio do braço.

As modificações feitas por Guto Ferreira visaram apenas renovar o oxigênio que o time perdeu.

A única jogada capaz de render uma situação de gol para Viana foi destruída por Saulo, atacante de pouca categoria.

Pelas circunstâncias da segunda etapa, o empate gerador de um importante pontinho foi recebido com satisfação.

Samuel foi o meu destaque no Ceará.

Marinho no Santos foi um inferno constante para a defesa alvinegra.