Depois do afastamento de Rogério Caboclo da presidência da CBF e da interinidade do Coronel Nunes, assumiu o baiano Ednaldo Rodrigues.
De olho no prestígio e poder que o cargo proporciona, outro vice, Gustavo Feijó, está em luta para derrubar Ednaldo, articulando movimento de oposição.
Com a caneta na mão, Ednaldo procura formar alianças e, cercado de advogados, já está enfrentando acusações de favorecimento a pessoas próximas a ele.
Quanto a Feijó, é aquele mesmo acusado de integrar organização criminosa, que desviou R$ 28 milhões da Prefeitura de Boca da Mata, Alagoas, quando era prefeito.
Aliado político de Renan Calheiros e Fernando Collor, no tempo em que Dunga era treinador da Seleção Brasileira, Feijó conseguiu "arranjar" um cargo na Comissão Técnica, com salário de R$ 50 mil mensais.
Como feudo político eleito pelas Federações Estaduais, a CBF continua exalando cheiro de sujeira.
Esse é o "legado" deixado por gente como Ricardo Teixeira, José Maria Marin, Marco Polo Del Nero, Rogério Caboclo et caterva.
Os próximos lances de bastidores prometem ações nada republicanas na luta pelo poder do futebol brasileiro.
As eleições estão marcadas para o próximo dia 23.