Aqui, para nós e a torcida do Guarani de Juazeiro, quem quis jogo foi a Argentina.
Messi e os companheiros pegaram a bola e alardearam: "A bola é nossa, ninguém tasca, vimos primeiro".
Nariz empinado dos que confiam no taco, a França acompanhou a procissão, sem rezar.
A circulação da bola no gol de Di Maria, o segundo da Argentina, foi a confirmação da superioridade em campo.
Na segunda fase, a Argentina banhou-se em águas mornas, até os 39 minutos.
Assistia-se a capitulação francesa no jogo, quando Montiel cometeu um penâlti e acendeu Mbappé.
O artilheiro da Copa converteu a penalidade e, um minuto depois, empatou o jogo, com um golaço.
Na prorrogação, a mesma coisa: Messi marcou e Mbappé, de pênalti, empatou.
Jogaço. Emoções trocadas.
No tempo normal e na prorrogação, a Argentina esteve duas vezes à frente do placar.
Mas, como disse o ex-treinador gaúcho Carlos Froner: "Deixou de cravar o punhá".
Nas abomináveis penalidades (para mim), o título ficou com a terra do tango.
Decisão por pênaltis é uma espécie de fuzilamento em série.
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