Se assumir gestão de Camilo, Izolda terá limitação na disputa pelo Governo do Ceará

Para definir candidatura, grupo governista precisa definir a estratégia com certa antecedência

Legenda: Possível candidatura de Izolda precisa observar a legislação eleitoral
Foto: Helene Santos

Vice-governadora e pré-candidata à disputa pelo Palácio da Abolição, Izolda Cela (PDT) poderá enfrentar limitação, conforme as regras eleitorais, caso assuma o Governo do Estado e seja escolhida pelo grupo governista como a candidata do partido à sucessão de Camilo Santana (PT).

Cotado para disputar a única vaga do Senado, Camilo precisaria deixar o governo seis meses antes da data da eleição. Consequentemente, Izolda assumiria a titularidade do governo.

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Nesse cenário, Izolda, como chefe do Executivo, seria candidata à reeleição no pleito de outubro. Se for vitoriosa nas urnas, na prática só teria pouco mais de quatro anos de mandato — já que em outubro a legislação já conta como "reeleição".

Em um segundo cenário, a vice-governadora precisaria renunciar ao mandato de vice na mesma época em que o governador Camilo Santana para ter a chance de governar o Estado por dois mandatos completos como titular.

Sucessão

Além de Izolda Cela, os aliados do governador têm nomes como Mauro Filho, Evandro Leitão e o ex-prefeito Roberto Cláudio na fila para as definições.

Apesar da "vantagem" que a vice de Camilo teria na corrida eleitoral assumindo o Executivo antes de ser candidata, ela seria penalizada pelas regras eleitorais quanto ao prazo de governabilidade.

Os demais concorrentes partidários da gestora estão "livres" dos impeditivos da legislação, mas, por outro lado, não teriam o controle da gestão em um período crucial para o processo eleitoral. 



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