Usina de urânio e fosfato no Ceará terá audiências públicas em junho, anuncia Ibama

As audiências discutirão o Estudo e Relatório de Impacto Ambiental (EIA/Rima) do Projeto Santa Quitéria

Legenda: Visão área da Jazida de Itataia - Projeto Santa Quitéria
Foto: Kid Júnior

O projeto da usina de urânio e fosfato em Santa Quitéria, no Ceará, será debatido em audiências públicas no mês de junho.

O Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente) promoverá as discussões sobre o Estudo e Relatório de Impacto Ambiental (EIA/Rima) do empreendimento, nos dias 7, 8 e 9 de junho nas cidades de Santa Quitéria, Itatira (Lagoa do Mato) e Canindé, respectivamente. A informação consta no Diário Oficial da União de hoje (12).

As audiências serão realizadas de forma presencial. Haverá ainda transmissão on-line no canal do Youtube do Consórcio Santa Quitéria.

Veja também

Serviço

Santa Quitéria

  • Salão de eventos da CFR Academia (Skyler Club)
  • 7 de junho, a partir das 19 horas

Itatira (distrito de Lagoa do Mato)

  • Auditório da Escola de Ensino Médio Nazaré Guerra
  • 8 de junho, a partir das 19 horas

Canindé

  • Salão do Hotel Jardineira Park Hotel
  • 9 de junho, a partir das 19 horas

Cronograma do projeto

Urânio Santa Quitéria
Legenda: Imagem ilustra exploração de urânio no interior do Ceará
Foto: Reprodução/Consórcio Santa Quitéria

Conforme o Consórcio, formado pelo INB (Indústrias Nucleares do Brasil) e Galvani, a expectativa, caso os processos de licenciamento avancem, é que as obras sejam iniciadas no fim de 2022 ou início de 2023. O projeto é uma empreitada antiga e já foi adiado por diversas vezes ao longo das últimas décadas.

A construção do empreendimento deverá durar dois anos e, caso o cronograma siga conforme previsto, o início das operações ocorreria no fim de 2024 ou começo de 2025.

O investimento na usina será de R$ 2,3 bilhões, com a perspectiva de geração de 5 mil empregos.

A produção prevista é de 1 milhão de toneladas/ano de fertilizantes fosfatados, o que seria suficiente para garantir 25% da demanda do Norte/Nordeste; 200 mil toneladas de fosfato bicalcico (para ração animal)  e 2.300 toneladas de concentrado de urânio, que garantiriam a autossuficiência para o Brasil.



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