Novo limite de microcrédito será o foco do Plano Safra no Nordeste, diz ministro

Em entrevista à Verdinha 92,5 FM, titular do Ministério do Desenvolvimento Agrário, Luiz Paulo Teixeira, destacou ações previstas para estimular produtores rurais

Legenda: Ministro Luiz Paulo Teixeira
Foto: Câmara dos Deputados/Divulgação

O ministro do Desenvolvimento Agrário, Luiz Paulo Teixeira, afirmou, nesta quinta-feira (28), que o Governo Federal está buscando ampliar o financiamento para compra de máquinas agrícolas, como tratores e outros equipamentos, para o Nordeste e todo o Brasil.

O objetivo, disse, é ampliar a produtividade dos pequenos agricultores e modernizar o campo.

As declarações do ministro foram veiculadas no programa Bom Dia Ministro, da TV Brasil, que contou com a participação da Verdinha 92,5 FM, única emissora convidada do Ceará.

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Na entrevista, Teixeira afirmou que se reuniria ainda hoje (29) com o governador Elmano de Freitas e lembrou ainda que esteve com o presidente do Banco do Nordeste, Paulo Câmara, na quarta-feira (28), discutindo o Plano Safra, lançado nesta semana.

Pronaf B

Ele destacou que esta nova edição do programa, com montante previsto de R$ 77 bilhões para a agricultura familiar, terá como principal novidade para o Nordeste o Pronaf B, focado em microcrédito, cuja renda anual familiar máxima permitida para participar foi reajustada de R$ 23 mil para R$ 40 mil. O limite de crédito também subiu de R$ 6 mil para R$ 10 mil.

Também está sendo criada uma nova faixa na linha Pronaf Mulher, com limite de financiamento de até R$ 25 mil por ano e taxa de juros de 4% ao ano, orientada às agricultoras com renda anual de até R$ 100 mil.

"O programa gira muito bem no Nordeste, porque tem a garantia do fundo da Sudene. A inadimplência é quase inexistente", frisou.

Ele afirmou ainda que serão criadas linhas de crédito destinadas a cooperativas e associações, bastante comuns no Ceará e demais estados da região.

Perguntado sobre as taxas de juros do programa, o ministro afirmou que elas possibilitam a tomada de crédito e o desenvolvimento do setor agropecuário, mas fez um apelo ao presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, para uma redução da taxa Selic, hoje em 13,75% ao ano.

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