Um clássico tira-teima muito especial

Dividimos o tempo em "antes do isolamento social" e "depois do isolamento social". Ainda estão muito estranhas as coisas. Mais uma vez lembro o trecho da música "Como uma Onda", de Lulu Santos: "Nada do que foi será de novo do jeito que já foi um dia". Assim vem mais um clássico. Dos dois competidores, qual está melhor? Não existe isso. Não existe quem está melhor num clássico. Só na hora em que a bola começa a correr é que se terá uma ideia. Aí se saberá o que esses jovens e senhores, misturados, cuidarão de mostrar "quem é quem". É o dia em que, não raro, o jogo pode ser decidido por um lance de sorte. Dia em que muitas vezes a sorte resolve ficar de um lado só ou, no último minuto, mudar de lado. A rigor, o Ceará esteve melhor na Copa do Nordeste. Depois caiu de produção. O Fortaleza foi mal na Copa do Nordeste, padeceu nos primeiros jogos da Série A, mas reencontrou seu melhor momento e já é o 7º colocado. No primeiro jogo, no retorno, deu Fortaleza. No segundo jogo, deu Ceará.

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Artilheiro

O zagueiro Klaus é o artilheiro do Clássico este ano. Nem Wellington Paulista, nem Clebão. Foi de Klaus o gol do Ceará no empate (1 x 1) em 1º de fevereiro, pela Copa do Nordeste. E de Klaus também o gol da vitória do Ceará (1 x 0) no dia 28 de julho, no Pituaçu, também pela Copa do Nordeste, eliminando o Fortaleza.

À vontade

Wellington Paulista enfrentou mais vezes o Ceará. Já assinalou gols no Vozão. Não tem que buscar afirmação. Aliás, na vitória do Fortaleza sobre o Ceará este ano, pelo Campeonato Cearense, no dia 15 de julho, já na retomada depois do isolamento, os gols do triunfo tricolor (2 x 1) foram marcados por ele, Wellington Paulista, e Yuri César.