Hoje, em Porto Alegre, o Fortaleza tem dois objetivos: continuar a luta pelo título de campeão brasileiro da Série A e somar pontos, visando a garantir uma vaga direta na Copa Libertadores da América. O primeiro objetivo é mais complicado. O segundo objetivo é mais plausível.
Embora os objetivos estejam entrelaçados, há na prática as diferenças. Para ser campeão o Fortaleza terá de ser o primeiro. Para se garantir na Libertadores, o Leão precisará estar entre os quatro primeiros. Detalhe: as vagas para a Libertadores poderão ser ampliadas.
Cabe ao Fortaleza fazer o que lhe cabe em cada jogo. Não precisa ter como prioridade a busca pelo título. Se obtiver o necessário em cada partida, o título virá por acréscimo. Isso evitará a cobrança que poderá ser prejudicial. Entendo a posição do técnico Vojvoda.
O treinador leonino, Vojvoda, deixou claro que trabalhará jogo por jogo. Não fala em título agora porque, segundo ele, ainda haverá muitos jogos até o final do certame. A sua prudência faz sentido.
Nível
O Grêmio vem crescendo de produção. Quero acreditar que concordará comigo quem o viu no empate (0 x 0) obtido diante do Botafogo no Estádio Mané Garrincha, em Brasília. O jogo foi válido pela 28ª rodada. No jogo anterior, o Grêmio havia derrotado (3 x 2) o Flamengo na Arena Grêmio.
Multinacional
Quando anunciaram os desfalques do Grêmio no jogo de hoje diante do Fortaleza, a lista parecia de uma multinacional: o goleiro Agustín Marchesín é argentino; o meio-campista Miguel Ángel Monsalve Gonzáles é colombiano; o volante Mathías Adalberto Villasanti Rolón é paraguaio. O Fortaleza poderá tirar disso o melhor proveito.
Ausências
No Fortaleza, estarão fora o zagueiro Brítez e o atacante Marinho. A propósito, Marinho é imprevisível. Ora dá show de bola, ora desaparece. Contra o Bahia, na vitória por 4 a 1, Marinho arrebentou e marcou dois golaços. Contra o Cuiabá não conseguiu produzir. De qualquer forma, Marinho é importante.
Retorno
A volta de Lucero acontece em um momento muito especial. Com ele, o poder de finalização tricolor torna-se mais qualificado. Basta a presença de Lucero para levar incômodo aos adversários. Já o retorno de Zé Welison permite ao técnico Vojvoda ter mais uma boa opção para o setor intermediário.
A Voz
Lamentei a morte do apresentador Cid Moreira, que comandou o Jornal Nacional por 26 anos. Uma voz inigualável. Cid sabia viver a notícia. Interpretava. Emocionava. Para mim, a melhor época do Jornal Nacional foi com ele e com Sérgio Chapelin. Cid deixou na história a marca de seu talento. “Boa Noite”.