Dia dos Namorados: veja 5 filmes que moldaram (de forma meio torta) nossa percepção do romantismo

Quem nunca se pegou idealizando o amor por conta de uma obra cinematográfica? O Dia dos Namorados pode ser a ocasião perfeita para lembrar disso

Escrito por
Mylena Gadelha mylena.gadelha@svm.com.br
Legenda: Comédias-românticas dos anos 1990 já são conhecidas como referências do gênero e são lembradas a cada novo Dia dos Namorados
Foto: reprodução/divulgação

Se você, assim como eu, cresceu acompanhando alguns clássicos das comédias-românticas, deve ter criado algumas “verdades absolutas” sobre como um relacionamento perfeito deveria ser. Na realidade tudo acontece de um jeito bem diferente, mas quem disse que os filmes românticos retratam isso de forma fiel? Não podemos negar que muitos deles foram responsáveis, indiretamente, por nos fazerem criar expectativas de vida a dois. 

Os filmes de amor parecem ter, ainda mais que os outros, a capacidade de fazer sonhar e admirar, expondo cenários irreais, mas ainda assim nos conectando com personagens cheios de falhas, acertos e até atitudes questionáveis. Chega a ser divertido perceber isso, pode confessar!

No Dia dos Namorados, essa data em que o amor invade as redes sociais, o comércio, a televisão e os cinemas, nada mais justo do que lembrar de algumas dessas obras que, mesmo após tantos anos, continuam sendo lembradas quando o assunto é um só: o amor sem barreiras para existir. 

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Reunimos em uma lista cinco comédias-românticas dos anos 1990 — as mais legais! — que moldaram nossa percepção sobre como ser romântico. Confira:

“Como perder um homem em 10 dias”

A primeira memória sobre este é uma só: o vestido amarelo icônico usado por Kate Hudson em uma das cenas. A sinopse nos mostra Ben, um publicitário que aposta com o chefe que faz qualquer mulher se apaixonar por ele em dez dias, e Andie, disposta a infernizar a vida de qualquer homem. Quando que uma história dessas poderia dar certo? 

Pois bem, aqui, depois de muitos acontecimentos, o filme torna tudo possível e de forma genial, ancorada pelo magnetismo dos dois protagonistas. No fim, conclui o velho objetivo de fazer o espectador acreditar nesse amor impossível. E é um grande filme, vale ressaltar. 

“10 coisas que odeio em você”

Amor e ódio, esses são os dois ingredientes quase certos em comédias-românticas dos anos 1990. Eu diria, inclusive, que “10 coisas que odeio em você” é um dos maiores clássicos desse gênero no cinema e reúne, também com muito êxito, o positivo e o negativo de uma relação que deseja ser amorosa.

A história nos apresenta Katharina (Julia Stiles) e Patrick Verona (Heath Ledger), duas pessoas aparentemente antissociais que serão forçados a flertar diante de uma verdadeira emboscada de um casal apaixonado.

Aqui também é tudo parecido, duas pessoas que parecem se odiar, sem a menor possibilidade de florescer um sentimento positivo, se apaixonam mesmo em meio às adversidades. Na vida real, sabemos bem o quanto é difícil algo desse tipo não acabar se tornando história em uma consulta psicológica, temos de ressaltar. Ainda assim, é um filme lindo, nostálgico e, claro, perfeito para assistir no Dia dos Namorados

“Antes do Amanhecer”

Gente, conhecer uma pessoa em um trem e embarcar em uma jornada com ela sem saber de quase nada é meio esquisito, viu? Mas que obra cinematográfica incrível é “Antes do Amanhecer” e a trilogia formada por essa história.

Este clássico nos apresenta Jesse, vivido por Ethan Hawke, um jovem americano, em contraponto com Celine (Julie Delpy), uma francesa, que se conhecem em um trem para Paris, mas decidem fazer uma escala em Viena após se conectarem de forma tão única. 

O filme é lindo, romântico, nos faz acreditar no poder dos encontros aleatórios e na beleza de mergulhar no desconhecido. Ainda que seja bem sonhador e nos faça esperar pelo mesmo, cumpre o papel de ser uma referência do cinema quando o assunto é falar de amor. Indico de olhos fechados!

“Uma Linda Mulher”

Aqui temos o combo de Richard Gere e Julia Roberts em uma comédia romântica. Quase um clássico antes mesmo de se tornar um. Cantarolar Pretty Woman e repetir as falas de Vivian em uma loja de luxo. “Eu quero o conto de fadas”, diz a personagem em dado momento, sendo quase um espelho de nós, que assistimos encantados diante de uma Roberts perfeita. 

A história percorre o desenrolar do romance entre Vivian, uma profissional do sexo, e Edward Lewis, um executivo de negócios. Ele a contrata durante um fim de semana para acompanhá-lo, mas acaba descobrindo que o amor pode surgir até mesmo nos cenários mais improváveis.

Os dois até se “desencontram”, mas o longa faz o papel de uma boa comédia-romântica e une os dois nesse amor cheio de jovialidade.  

“Um lugar chamado Notting Hill”

Quer indicação de mais um longa com a Julia Roberts? Está entregue. Queria uma história de amor entre uma pessoa famosa e outra “desconhecida”? Temos também. Em “Um lugar chamado Notting Hill” ainda temos o adicional de um local lindo como cenário, que faz qualquer pessoa apaixonada sonhar em um passeio por um dos bairros mais famosos de Londres, na Inglaterra.

Na história, Will (Hugh Grant) é dono de uma livraria especializada em guias de viagem, quase fracassado na própria profissão. Anna Scott (Julia Roberts) surge, então, para mudar o rumo de tudo. Mesmo com a barreira da fama entre eles, os dois iniciam um relacionamento engraçado, pautado nas idas e vindas já típicas do gênero, mas que se tornou um parâmetro do romantismo. Outra boa indicação para selar essa data, diga-se de passagem. 

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