Vôlei cearense volta a buscar acesso à Superliga A; projeto pode contar também com equipe feminina

Time masculino da Rede Cuca ficou em 3º lugar na Superliga B e quase conquistou uma vaga na principal competição de vôlei nacional

Legenda: Projeto de vôlei da Rede Cuca será mantido na próxima temporada
Foto: Divulgação

Uma reunião na quinta-feira (19) definiu os próximos passos para a equipe que representou não só o Ceará, mas o Nordeste, na última edição da Superliga B de Vôlei. Para a próxima temporada, que deve iniciar apenas em janeiro de 2023, o grupo deve, pelo menos, manter a mesma estrutura que possibilitou a conquista da medalha de bronze na competição. 

 

Em entrevista à coluna, o supervisor do time, Malbha Tahan, deu mais detalhes sobre o planejamento para a temporada e adiantou algumas novidades. 

 

A equipe da Rede Cuca era formada por atletas amadores, ou seja, que se dividem entre a vida de esportista e outras atividades, como gestor comercial, operador de empréstimos e auxiliar de professor esportivo. Para a próxima temporada, a base da estrutura está mantida, mas a intenção é ampliar a partir da captação de recursos:

“O que está garantido é que a equipe vai participar nos mesmos moldes de 2022: sem nenhum atleta receber salário mensal. Os profissionais, a maioria, eu creio que continue porque já são da Rede Cuca [...] Nosso interesse é de que a condição financeira seja ofertada aos atletas e se torne realidade.”

 

Na terça-feira (24), o grupo vai iniciar os trabalhos com um especialista na captação de recursos para tentar alavancar financeiramente a equipe e garantir, pelo menos, uma oferta de ajuda de custo mensal para os atletas. 

Principal objetivo da nova temporada será conquistar o acesso à Superliga A
Legenda: Principal objetivo da nova temporada será conquistar o acesso à Superliga A
Foto: Acervo Rede Cuca

 

Além disso, o grupo deve ser ampliado e um segundo time deve ser formado. Nos meses de junho e julho, a comissão técnica vai iniciar o planejamento e os treinamentos devem começar em agosto. A ideia é manter de seis a oito atletas que já fizeram parte da equipe.

“A novidade para a próxima temporada é que vamos ter um time A e um B. Vamos ter o time principal, que vai jogar a Superliga, e um composto apenas por atletas das categorias de base, até no máximo 23 anos. [...] Essa equipe vai participar do campeonato estadual, regionais... Para preparar os demais atletas da Rede Cuca para uma possível convocação para o time principal.” 

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A equipe da Rede Cuca mostrou que tem muito potencial e chances de alçar voos ainda maiores. Malbha destaca que fatores psicológicos atrapalharam muito o grupo, principalmente no terceiro jogo da semifinal da Superliga B, contra Araguari, quando foi definido o finalista, o que garantiria a vaga de acesso à Superliga principal. O que se espera é que, com mais recursos, o grupo possa ter mais estabilidade e alcançar o acesso à principal competição do vôlei nacional. 

 

O bronze, conquistado na Superliga B, será celebrado em jogo comemorativo, aberto ao público, na próxima quarta-feira (25), no Cuca do José Walter. Os jogadores que disputaram a competição vão enfrentar outros atletas da juventude da Rede Cuca. O evento contará com representante da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV).

Equipe deve manter de 6 a 8 jogadores da base que conquistou o bronze da Superliga B, em 2022
Legenda: Equipe deve manter de 6 a 8 jogadores da base que conquistou o bronze da Superliga B, em 2022
Foto: Kid Junior

 

O supervisor ainda adiantou que está nos projetos montar uma equipe feminina para disputar a Superliga C, em 2023. É a oportunidade de colocar o nome do Ceará em ainda mais destaque no cenário nacional. 

 

 



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