Spark lança 'Tempo Certo' e fala desejo de gravar com Matuê; assista
Alter-ego do jogador Anderson Talisca, trapper busca espaço nas plataformas de música.
Entre uma temporada e outra nos gramados da Arábia Saudita, Anderson Talisca assume uma identidade diferente — a do artista Spark. Longe das chuteiras e dos estádios, o baiano de Feira de Santana mergulha nas batidas do trap. Em bate-papo com a coluna, ele falou sobre o lançamento do single "Tempo Certo", a rotina em compor e também o desejo de gravar feat como Matuê.
Natural de Feira de Santana (BA), Talisca cresceu cercado pela sonoridade típica da Bahia. Antes de se tornar um nome de destaque no futebol internacional, ele já se aventurava nos palcos e nos estúdios. Em 2020, criou o projeto de pagode Swing do T10 e, logo depois, migrou para o universo digital do trap, onde encontrou espaço para explorar novas sonoridades.
Assista à entrevista:
Como novo trabalho musical, a canção "Tempo Certo", ele busca firmar espaço nos streaming musicais.
“Essa música representa uma transição. É o início de uma nova fase. Trabalhei muito nela, com cuidado e aprendizado, e acredito que agora é o momento certo de mostrar esse som ao público”, explicou o artista.
Spark revela desejo de gravar com Matuê
Durante a entrevista, Spark falou com entusiasmo sobre o respeito e a admiração que tem por Matuê, um dos principais nomes do trap nacional e representante da cena cearense. Para ele, o trabalho do artista de Fortaleza é uma inspiração e um exemplo de como o gênero cresceu e ganhou força a partir do Nordeste.
"Já toquei com o Matuê em Portugal, e também no Rio de Janeiro. A gente troca ideia direto. Parceria pode rolar, com certeza. O que falta é só o tempo mesmo”, contou Spark, com naturalidade, lembrando dos encontros nos bastidores de eventos internacionais.
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Mesmo vivendo fora do Brasil, Spark acompanha de perto o movimento da cena nacional e reconhece o papel fundamental de artistas como Matuê e a 30PRAUM na expansão do trap.
Ele acredita que o gênero vive um momento de amadurecimento e que o público está cada vez mais exigente, o que impulsiona os artistas a se reinventarem constantemente.
"O trap cresceu muito no Brasil, tem muita notoriedade hoje. É um público jovem, mas já bem mais maduro do que há alguns anos. Isso é bom, porque faz a gente buscar evoluir”, afirmou o trapper.
Assim como Matuê, Spark faz questão de valorizar as próprias origens nordestinas em composições. “Eu tenho uma origem muito percussiva. Então, sempre deixo um tempero da Bahia nas minhas músicas. Tem que ser assim, é parte de mim”, reforçou.