O plenário do Senado Federal aprovou, na tarde desta quarta-feira (27), o requerimento que oficializa o pedido de licença do senador cearense Tasso Jereissati (PSDB). O parlamentar passará cerca de quatro meses afastado do mandato, período que irá de 29 de outubro (sexta-feira) até 26 de fevereiro de 2022.
A licença de Tasso levará o Senado a convocar o primeiro suplente, que é Chiquinho Feitosa (DEM), que está em Brasília acompanhando todo o processo.
Após o fim da CPI da pandemia, onde teve papel de conciliador na reta final, Tasso suspende as atividades parlamentares para intensificar a agenda política. O senador cearense é um dos maiores entusiastas da pré-candidatura do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, ao Palácio do Planalto em 2022.
Tasso acompanhará Leite, neste fim de semana, em ao menos três capitais, do Norte e Nordeste, na primeira rodada de visitas do gaúcho em busca de conquistar o apoio dos tucanos dos diversos estados brasileiros para as prévias em que também é favorito o governador de São Paulo, João Doria.
A agenda de Eduardo Leite no Nordeste começará em Natal ainda na sexta-feira (29) pela manhã, mas Tasso não estará presente. Os dois se encontram à tarde, em Teresina, para a reunião com correligionários no Piauí.
No mesmo dia, mas à noite, os dois irão a São Luis, com o mesmo objetivo: encontrar os tucanos do Estado em busca da formalização de apoio ao governador gaúcho.
Na manhã de sábado, Tasso volta a acompanhar Eduardo, desta vez em Belém, no Pará. Depois, Leite segue para Palmas, no Tocantins, desta vez, sem Tasso.
O maior líder do tucanato cearense está empenhado na missão de fazer do jovem governador do Rio Grande do Sul, o vencedor nas prévias do partido e, posteriormente, na caminha rumo à candidatura.
Em paralelo, Tasso tratará da reestruturação do PSDB no Ceará. Atualmente, o partido conta com um senador, um deputado federal, dois deputados estaduais, quatro prefeitos, sete vice-prefeitos e 63 vereadores.
Tasso conversará com os correligionários sobre o cenário de 2022, em que o partido deve tirar uma estratégia para a eleição. Recentemente, Tasso chegou a declara que poderia não concorrer à reeleição no Senado no próximo ano. Por isso, será vital organizar o partido para a eleição que está por vir.
Além disso, Tasso pretende organizar um evento para trazer Eduardo Leite ao Estado. Pelo prognóstico, Tasso dá uma pausa no mandato, mas não na política.