Sem avanço nas conversas entre pré-candidatos, lideranças do PDT consideram desfecho imprevisível

As articulações na reta final acontecem em diversas frentes, mas sem sinal de consenso. Se disputa for para o voto do diretório, os traumas podem ser ainda maiores

Legenda: O partido agendou a reunião do Diretório Estadual para a próxima segunda (18) e a convenção para o dia 24 de julho
Foto: Thiago Gadelha

As conversas entre lideranças do grupo governista para tentar “desarmar a bomba” que eles consideram como sendo o rompimento da aliança, seguem acontecendo, mas sem avanço no diálogo entre os pré-candidatos. Apesar das diversas frentes de atuação, inclusive diálogos entre os próprios pré-candidatos, não há sinal de consenso.

Este foi o motivo de não ter acontecido, nesta quarta-feira (13), conforme havia antecipado esta coluna, o encontro entre o presidente estadual do PDT, deputado André Figueiredo, o presidente da Assembleia Legislativa, Evandro Leitão, e o ex-governador Camilo Santana (PT).

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A reunião estava marcada para o início da manhã, mas acabou não acontecendo. Os diálogos entre os pré-candidatos em nada avançou e, na avaliação de líderes, encontrar-se agora não traria nada de novo ao cenário. Por isso, resolveram adiar o encontro.

A governadora Izolda Cela e o ex-prefeito de Fortaleza Roberto Cláudio aparecem na frente em uma disputa interna pela indicação do partido, e devem, até mesmo, disputar votos na reunião do diretório na próxima semana, dia 18.

As fontes desta coluna, que acompanham tudo por dentro, dizem que, a essa altura, está muito difícil gerar um consenso para evitar que a decisão seja levada ao diretório e a um embate ainda mais desgastante na convenção do partido, marcada para o dia 24 próximo.

Duas questões ainda são vistas como saída, embora com chances remotas: o retorno de Cid Gomes às articulações ou a adoção de um “gesto de grandeza” de um dos dois concorrentes no sentido de abrir mão da postulação para tentar, pelo menos, reduzir os traumas.