Sereia de Ouro 50 anos: a melhor e a mais bela de todas as festas

Os homenageados, num palco hollywoodiano, viveram fortes emoções e recolheram a certeza de que têm um milhão de amigos. Tudo embalado por cordas, madeiras e metais da Camerata da Unifor

Legenda: Na foto, os quatro sereiados de 2022. Ao centro, o presidente do Conselho de Administração do Grupo Edson Queiroz, Igor Queiroz Barroso
Foto: Fabiane de Paula / Diário do Nordeste

Na opinião de quem dela participou, e foram cerca de 800 pessoas, entre as quais o governador eleito Elmano Freitas e o senador eleito Camilo Santana, a 50ª cerimônia de entrega do Troféu Sereia de Ouro -- com o qual o Sistema Verdes Mares, empresa do Grupo Edson Queiroz, homenageia, anualmente, personalidades que ajudam o Ceará a crescer -- ontem realizada no Theatro José de Alencar, foi a mais bela da história desse que é o maior evento da sociedade cearense. 

A começar pelo uso da melhor Tecnologia da Informação e Comunicação, que transformou o palco do majestoso teatro num espaço hollywoodiano, embalado por um tema musical escrito especialmente para a festa, com vinhetas que marcaram cada instante da cerimônia, tudo executado com perfeição pelas cordas, madeiras e metais da Camerata da Unifor.

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O desembargador federal Cid Marconi Gurgel, o médico Darival Bringel, o cartunista Hermínio Castelo Branco e o empresário Ricardo Cavalcante, os sereiados de 2022, viveram muitas e fortes emoções e recolheram a certeza de que têm mesmo um milhão de amigos. 

Houve dois discursos – o de Ricardo Cavalcante, que falou em nome dos homenageados, e o de Igor Queiroz Barroso, em nome do Grupo Edson Queiroz, que, emocionado, lembrou os avós Edson, criador do troféu, e Yolanda Queiroz e o tio Airton, com quem muito aprendeu sobre a gestão empresarial. 

Cavalcante referiu-se, com carinho, a cada um dos seus colegas lisonjeados com a Sereia de Ouro, fazendo questão de dizer que os três “são meus amigos”. Ao referir-se ao desenhista, poeta, cartunista, contista, escritor, jornalista e pensador Hermínio Castelo Branco, o Mino, ele disse: 

“Nas mãos de Mino, uma folha de papel em branco é um espaço de infinitas possibilidades”. 

Acertou!

O orador também se referiu às potencialidades do Ceará, que, com o projeto do Hub do Hidrogênio Verde (H2V), se orna protagonista mundial do esforço para a produção de energias renováveis, incluindo a eólica offshore, tirando proveito da potência do vento e da intensa insolação, dádivas divinas e gratuitas que a natureza disponibiliza à inteligência e à criatividade dos cearenses.  

Ricardo Cavalcante citou, ainda, a parceria que, nesse sentido, celebraram e executam o Governo do Estado, a iniciativa privada – por meio da Fiec – e a academia, por meio da UFC, para formar mão de obra especializada em H2V e na instalação e operação dos parques eólicos e solares fotovoltaicos já instalados e em instalação no Ceará.
 
Após a cerimônia, nos maravilhosos e bem cuidados jardins do Theatro José de Alencar, criados pelo genial e saudoso Burle Marx, os sereiados e suas famílias confraternizaram-se com os convidados, ao som de piano, contrabaixo, guitarra e voz que deram vida e ritmo ao jazz moderno.

Uma noite perfeita, na pauta do preciso.