Senai-Ceará faz imersão tecnológica na Alemanha e Finlândia

Durante 15 dias, Paulo André Holanda, diretor regional do Senai Ceará, ouviu palestras em universidades, visitou grandes empresas e viu a indústria 4.0. E mais: Uma semana de eventos importantes

Legenda: Paulo André Holanda (primeiro à esquerda) em visita ao Ministério da Economia da Alemanha
Foto: Divulgação

Paulo André Holanda, diretor regional do Senai, retornou de uma experiência inesquecível: durante duas semanas, na Alemanha e na Finlândia, ele e seu gerente de tecnologia e inovação, Carlos Mesquita, integraram uma missão da CNI que, naqueles dois países, mergulhou na Indústria 4.0, nas energias renováveis, nos modelos de sucesso das startups, na tecnologia do hidrogênio verde e nas políticas públicas de educação básica e profissionalizante. 

Veja também

Eles ouviram, ao longo de 15 dias, palestras e conferências e visitaram grandes indústrias alemãs e modelares escolas finlandesas e ainda se reuniram em três ministérios, duas embaixadas, seis instituições de pesquisa e inovação e conheceram unidades industriais de multinacionais como a Basf, Mercedes Benz, Bosh, Siemens, Neste, Afry, Nokia e Fortum, entre outras empresas.

Paulo André Holanda informou que, no próximo mês de fevereiro, virão a Fortaleza executivos das finlandesas Wartsila – líder global em tecnologias inovadoras – e da Neste, que lidera a produção de energias sustentáveis. Eles visitarão o Centro de Excelência em Transição Energética do Senai, na Barra do Ceará.

O diretor regional do Senai revelou, também, que, com a anuência do presidente da Fiec, Ricardo Cavalcante, a Dra. Monica Herman, chefe do setor de energias do Ministério do Meio Ambiente e Transportes da Alemanha, e o Dr. Ewald Stirner, do Ministério da Economia, Trabalho e Turismo da Alemanha, aceitaram, igualmente, convite para visitar Fortaleza no mesmo mês de fevereiro.

A embaixadora da Finlândia no Brasil, Johana Karanko, também virá a Fortaleza no início do próximo ano para cumprir agenda de visita ao Complexo do Pecém e para reunir-se com industriais cearenses na Fiec.

“A imersão foi exitosa e dela trouxe a certeza de qu o Ceará está muito bem-posicionado no cenário mundial nos setores de energias renováveis e do H2V e bem estruturado na aprendizagem e na qualificação profissional”, disse Paulo André Holanda.

UMA SEMANA DE EVENTOS IMPORTANTES

Estamos nos aproximando do fim do mês. E há eventos importantes nesta que é a penúltima semana de outubro. 

Por exemplo: será divulgado hoje o IBC-Br, que é o índice de atividade econômica do Banco Central. O número deve ser divulgado daqui a pouco, às 8 horas, antes da abertura dos mercados. A previsão do mercado é de que se registra uma leve queda de 0,1% de julho para agosto. 

Os olhos estão voltados para o exterior, principalmente para os EUA, Europa e China. 

Nos EUA, segue a divulgação dos balanços das grandes companhias. E os presidentes distritais do Federal Reserve, que é o Banco Central dos EUA, falarão acerca da situação da economia norte-americano. Na próxima reunião do FED, em novembro, a taxa básica dos juros norte-americanos será mais uma vez elevada, e já se fala que essa elevação será de 1%. 

Na semana passada, o índice de inflação de consumo surpreendeu, pois veio acima do esperado. Como nos EUA há, hoje, pleno emprego, a renda do norte-americano subiu e ele está consumindo mais, elevando a inflação, que, anualizada, está perto de 9%.

Na quarta-feira, será divulgado o índice de inflação do Reino Unido. A economia inglesa vai mal, e sua taxa de inflação aproxima-se dos 10%. A primeira-ministra Liz Truss enfrenta alta impopularidade e pode ser substituída.

E na Ásia, os olhos se voltam para a China, onde começou ontem o Congresso do Partido Comunista. Hoje, será divulgado o PIB chinês do terceiro trimestre deste ano. A expectativa é de um crescimento de 3,4%, ou seja, um aumento de 0,4% em relação ao segundo trimestre.
 
Aqui no Brasil, as atenções continuam voltadas para as pesquisas eleitorais, que mexem com o mercado, fazendo oscilar a Bolsa de Valores para cima e para baixo, e a mesma coisa com o dólar.
Essas pesquisas interferem nos pregões da Bolsa de Valores, principalmente quando elas começam a mostrar alterações nos números à medida que se aproxima o dia 30, data da realização do segundo turno da eleição presidencial.