Ontem, foi dia de mais uma vitória da seleção brasileira na Copa do Mundo do Catar. O Brasil ganhou de 4 a 1 da Coreia do Sul, classificando-se para as quartas de final, devendo enfrentar a Croácia na próxima sexta-feira ao meio-dia.
Mas a segunda-feira foi um dia ruim para o mercado financeiro.
A Bolsa de Valores B3 fechou em forte queda de 2,25%, aos 109.401 pontos. O dólar, por sua vez, encerrou o dia cotado a R$ 5,28, com valorização de 1,30%.
Apesar da vitória da seleção e das boas notícias procedentes da China, cujo governo está relaxando sua política de Covid Zero, o que ajudou a subir o preço de commodities, o pregão da B3 fechou no vermelho, influenciado pela queda do preço do petróleo, que fechou negociado a US$ 83,02.
Também influenciou a B3 o noticiário vindo dos Estados Unidos, cuja economia permanece aquecida, o que, provavelmente, levará o Federal Reserve a uma nova subida dos juros, uma vez que a inflação não dá sinal de queda, permanecendo acima dos 8%.
Aqui no Brasil, a bolsa segue fortemente influenciada pelo noticiário da política, principalmente ao relacionado com a chamada Pec da Transição, já denominada, também, de Pec do Estouro ou da Irresponsabilidade Fiscal.
As informações que circulavam ontem em Brasília davam conta de que o Congresso Nacional está propenso a aprovar, por dois anos, a proposta do eleito presidente Lula, que quer autorização para gastar, fora do teto orçamentário, até R$ 200 bilhões.
Os investidores não gostam dessa ideia e é, também, por esta razão que a B3 tem fechado em baixa nos últimos dias.
Ontem, reuniram-se diretores da Petrobras e integrantes da equipe de transição do futuro governo Lula. Durante a reunião, que foi curta, mas objetiva, foram detalhados os dados sobre a política de preços dos combustíveis.
Foi revelado que o Brasil tem estoques suficientes para ultrapassar sem problemas o fim deste ano, o que alegrou os integrantes do time de transição, entre os quais estava o senador Jean Paul Prates, do PT do Rio Grande do Norte, cotado para presidir a Petrobras no governo Lula.
Hoje, terça-feira, haverá nova reunião.