Morada Nova promove a Semana do Camarão

Carcinicultores do Vale do Jaguaribe, que antes eram agricultores, participam de três eventos simultâneos, todos de louvor ao camarão

Escrito por
Egídio Serpa egidio.serpa@svm.com.br
(Atualizado às 07:01)
Legenda: Na IV Semana da Aquicultura de Morada Nova, realiza-se um festival gastronômico tendo o camarão como protagonista
Foto: Shutterstock
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Iniciada terça-feira, 26, prossegue hoje e irá até sábado, 30, a VII Semana da Aquicultura de Morada Nova, evento que, promovido pela Associação dos Carcinicultores do Perímetro Irrigado de Morada Nova  (ACPIMN) com o apoio da Samaria Camarões, reúne carcinicultores de municípios da Vale do Jaguaribe. O tema central são as perspectivas e os desafios para o setor. 

São três eventos que se realizam simultaneamente naquela cidade: o IV Festival do Camarão, o III Encontro de Mulheres da Aquicultura e o IV Festival Gastronômico de Camarão de Morada Nova. 

Da programação constam palestras técnicas e científicas a respeito da carcinicultura, incluindo a biossegurança, ministradas por especialistas. A carcinicultura tem crescido em alta velocidade na região jaguaribana, principalmente nos municípios de Morada Nova e Jaguaruana, onde centenas de famílias, que se dedicavam à agricultura, estão hoje empenhadas no desenvolvimento de seus próprios projetos de criação de camarão. 

Esse crescimento, segundo informa o engenheiro de pesca Ítalo Rocha, que é diretor técnico da ACPIMN), tem vários motivos, um dos quais é o aproveitamento da água salobra que existe no subsolo da região e, também, pela assistência técnica que é prestada aos carcibicultores. 

Por sua vez, Cristiano Maia, presidente da Camarão BR, entidade nacional que congrega os maiores criadores de camarão do país, e dono da Samaria Camarões, maior empresa brasileira da carcinicultura, revela que a tendência é mais crescimento do setor naquela região do Ceará, à medida que os produtores se apropriam das modernas técnicas e tecnologias para o correto manejo de suas fazendas de criação. Cristiano mostra-se otimista com o que está por vir, uma vez que há excelente perspectiva de abertura do mercado do Reino Unido para o camarão nordestino. 

Quando os ingleses abrirem seu mercado, a produção de camarão do Ceará, do Rio Grande do Norte e do Piauí dará um salto importante em qualidade e em quantidade, como disse Cristiano Maia. 

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