Ministra trata de fertilizantes cearenses com CEO da Galvani

Tereza Cristina, ministra da Agricultura, recebeu em Fortaleza o principal executivo da empresa que explorará o urânio fosfatado de Itataia para a fabricação de fertilizantes, o que reduzirá as importações da Rússia

Legenda: A ministra da Agricultura reuniu-se com diretores da indústria de fertilizantes Galvani, em Fortaleza
Foto: Faec / Divulgação

A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, que se encontra em Fortaleza desde a manhã desta quinta-feira, 24, reuniu-se hoje com Marcos Stelzer, CEO da Galvani Fertilizantes, que juntamente com a Indústrias Nucleares do Brasil, explorará a mina de urânio fosfatado de Itataia, em Santa Quitéria, para a produção de fertilizantes.

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Do encontro, participaram o presidente da Federação da Agricultura do Ceará(Faec), Amílcar Silveira, e o deputado federal Danilo Fortes, presidente da Frente Parlamentar do Agronegócio e amigo pessoal da ministra.

O CEO da Galvani transmitiu à ministra Tereza Cristina todas as informações sobre o projeto de exploração industrial da mina de Itataia, no que serão investidos US$ 400 milhões (R$ 2,1 bilhões).

Ele disse que serão produzidas, anualmente, em Santa Quitéria, 1,.25 milhão de toneladas de fertilizantes.

A ministra marcou uma nova reunião na próxima semana, em seu gabinete, em Brasília, para a qual ela convidará mais dois ministros que têm a ver com o licenciamento ambiental e com a produção de fertilizantes. 

A exploração da mina de urânio fosfatado de Itataia contribuirá para a redução das importações brasileiras de fertilizantes. O Brasil é muito dependente do insumo russo.

O presidente da Faec ficou feliz com uma informação transmitida pelo CEO da Galvani à ministra Tereza Cristina: os fertilizantes produzidos no Ceará serão transportados para Mato Grosso por veículos que, na viagem de volta, trarão milho para o Ceará, cujas avicultura e pecuária passarão a ter garantido o abastecimento desse cereal.