Ontem, a Bolsa de Valores brasileira B3 fechou em queda de 0,32%, aos 117.841 pontos, perdendo os ganhos que obtivera na véspera.
O dólar, por sua vez, encerrou o dia na estabilidade, cotado a R$ 4,80, com recuo de 0,04%. Mas a moeda norte-americana, durante o dia, chegou a valer R$ 4,83.
As ações da Vale e da Petrobras caíram, refletindo ainda a fraca recuperação da economia da China, cujo governo prometeu mais incentivos para melhorar o consumo interno, o que, na visão dos analistas, demorará para ter efeito no preço das commodities minerais, como o petróleo e minério de ferro, e agrícolas.
No segundo trimestre deste ano, a economia da China teve um crescimento raquítico, de apenas 0,8% se comparado com o do primeiro trimestre. Caíram as exportações, as vendas do varejo cresceram menos do que o previsto e o mercado imobiliário parece estagnado. A soma disto tudo resulta numa frustração dos mercados, pois é a economia chinesa que, há vários anos, é a grande responsável pelo incremento da economia do mundo.
Aqui no Brasil, os juros futuros recuaram ontem, dando força à tese de que, na sua próxima reunião dos dias 1 e 2de agosto, o Comitê de Política Monetária(Copom), do Banco Central, iniciará um ciclo de queda da taxa básica de juros Selic, que se mantém em 13,75%. O mercado prevê que poderá haver um corte de até 0,50%.
O preço do petróleo parece haver encontrado um ponto de estabilização. Há três dias, o barril do petróleo do tipo Brent, negociado na Bolsa de Londres e que serve de referência para a Petrobras, é negociado entre US$ 78 e US$ 80. Nesta quarta-feira, por exemplo, o barril é vendido a US$ 79,61.
Vale lembrar que a Rússia e a Arábia Saudita reduziram em 1,6 milhão de barris por dia sua produção de petróleo com o objetivo de forçar os preços para cima, o que está acontecendo.