Indústria brasileira, a cearense no meio, investe em sustentabilidade

Uma pesquisa feita pela CNI revela que em um ano cresceu de 30% para 47% o número de executivos que enxergam a agenda de sustentabilidade como mais oportunidades do que riscos.

Legenda: A pesquisa da CNI apurou que as indústrias brasileiras investem mais em sustentabilidade
Foto: Diário do Nordeste

Pesquisa inédita da Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgados durante a COP 27, a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, que está sendo realizada no Egito, mostra que metade das indústrias brasileiras (50%) aumentou os recursos alocados em sustentabilidade nos últimos 12 meses. 

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E mais: 69% dos entrevistados disseram que os recursos financeiros para implementar ações de sustentabilidade na sua indústria vão aumentar nos próximos dois anos – esse percentual foi de 63% no ano passado. 

A pesquisa ouviu empresários e executivos de todo o país, inclusive do Ceará.

Em um ano, também cresceu de 30% para 47% o número de executivos que enxergam a agenda de sustentabilidade como só oportunidades ou mais oportunidades do que riscos.

Já sobre a adoção de iniciativas sustentáveis, a pesquisa mostra que 84% das indústrias realizam pelo menos cinco medidas dentre as nove incluídas no questionário. 

No topo da lista, estão ações para reduzir a geração de resíduos sólidos na produção, em que 91% dos executivos disseram já adotar a prática.

Também tiveram percentuais altos, 80% ou mais, ações relacionadas à melhoria de processos e de otimização do consumo de energia e do uso da água. A Pesquisa Sustentabilidade e Liderança Industrial da CNI, encomendada à FSB Pesquisa, entrevistou, por telefone, executivos de 1.004 empresas industriais de pequeno, médio e grande portes de todos os estados brasileiros.

Na pesquisa da CNI, o uso de fontes renováveis de energia foi apontado como principal foco de investimento em sustentabilidade das indústrias nos próximos dois anos: 37% dos entrevistados disseram ser essa a primeira ou a segunda prioridade na alocação de recursos.