Aproxima-se a terceira edição do Fiec Summit Hidrogênio Verde, promovido pela Federação das Indústrias (Fiec), que será realizada nos dias 12 e 13 do próximo mês de agosto no Centro de Eventos do Ceará, em Fortaleza.
Ele chegará no momento em que o Brasil e os brasileiros aguardam a sanção da Lei do Marco Regulatório do Hidrogênio Verde, aprovado recentemente pelo Congresso Nacional, último ato burocrático para o início efetivo das obras de construção das unidades industriais que produzirão o H2V não só no Complexo do Pecém, mas também em outras áreas de vários estados brasileiros.
O Fiec Summit é hoje, provavelmente, a mais importante reunião anual do universo do H2V, que engloba empresas, empresários, autoridades governamentais, pesquisadores acadêmicos, especialistas e investidores nacionais e estrangeiros, todos com um só objetivo: acelerar a implantação dos projetos de produção do Hidrogênio Verde, já chamado de combustível do futuro.
O presidente da Fiec, Ricardo Cavalcante, e seu primeiro vice-presidente, Carlos Prado, que cuidam do evento, estão pessoalmente empenhados na organização do Fiec Summit, uma plataforma destinada a explorar as oportunidades transformadoras do hidrogênio verde, que neste ano reunirá especialistas nacionais e internacionais para novamente debater desafios e inovações.
Um dos destaques da programação do evento deste ano será o painel sobre a cadeia produtiva do H2V, no qual a CEO da ABIHV (Associação Brasileira da Indústria do Hidrogênio Verde), Fernanda Delgado; o fundador da Hytron, Daniel Gabriel Lopes; o vice-presidente da Clean Energy, David Burns; e o diretor da unidade de negócios da Siemens, Fabio Koga, debaterão sobre a produção do hidrogênio verde a partir de energias limpas.
O Hidrogênio Verde é assim denominado porque produzido com o uso de energias renováveis. O Ceará, com uma média anual de 2.500 horas de sol e muito vento, posiciona-se como um estado promissor para a produção do hidrogênio verde.
Um estudo realizado pela Engie, uma gigante do setor energético, mapeou o potencial eólico e solar deste estado, indicando que o Ceará poderá gerar energia suficiente para abastecer mais de 23 milhões de residências. Esta combinação de recursos naturais coloca o estado em uma posição estratégica para liderar a produção de hidrogênio verde no Brasil.