As ações da Petrobras desabaram durante o dia de ontem na Bolsa de Valores brasileira, a Bovespa. Os papeis da estatal chegaram a cair mais de 3%, mas fecharam com desvalorização de 2,34%. Resultado: o índice Bovespa, da Bolsa de Valores brasileira, recuou 0,42%, encerrando o dia aos 126.953 pontos.
Motivo: a queda do preço internacional do petróleo, que recuou ontem, 29, mais de US$ 1 porque as autoridades do governo de Israel disseram que não querem levar o Oriente Médio para uma guerra total na região, o que poderá acontecer se as tropas israelenses continuarem bombardeando posições do Hezbolah dentro do território do Líbano.
O Hezbolah é financiado pelo governo do Irã, inimigo declarado de Israel. Tudo o que o mundo não deseja é um conflito bélico entre israelenses e iranianos.
O preço do barril do petróleo do tipo Brent, negociado na Bolsa de Londres e referenciado pela Petrobras, foi negociado ontem a US$ 79,74, depois de haver fechado na sexta-feira passada a US$ 81 por barril.
Por falar em Petrobras: a estatal informou ontem por meio de um comunicado ao mercado que sua produção média de petróleo no segundo trimestre deste ano foi de 2,6 milhões de barris de petróleo por dia, uma alta de 2,4% em relação ao mesmo segundo trimestre do ano passado de 2023.
Mas em relação ao primeiro trimestre deste ano, houve uma queda de 2,8%.
Foi o primeiro resultado operacional da nova administração da Petrobras, presidida pela engenheira Magda Chambriard.
Na próxima semana, a Petrobras divulgará seu balanço financeiro relativo ao segundo trimestre deste ano.
O dólar comercial caiu ontem 0,57%, fechando o dia cotado a R$ 5,62, menos do que a cotação da sexta-feira passada, que foi de R$ 5,65.
Todas as atenções do mercado estão voltadas para a reunião do Comitê de política Monetária (Copom) do Banco Central, que começará hoje. O Copom decidirá sobre se mantém ou se reduz a taxa de juros básica da economia brasileira.
Todas as postas são no sentido de que a Autoridade Monetária manterá a atual taxa Selic em 10,50 pontos percentuais.
As razões são as mesmas: as incertezas quanto à redução das taxas de juros da economia norte-americana, a fragilidade da política fiscal do governo e a debilidade das relações entre o Governo e o Congresso Nacional.