Hidrogênio Verde: Fortescue inaugura fábrica de eletrolisadores

Fábrica está em Gladstone, na Austrália. Equipamentos separam as moléculas da água. Empresa australiana tem pronto projeto para produzir H2V no Complexo do Pecém

Legenda: A Fortescue já tem projeto pronto para a construção de uma unidade de produção; do H2V no Pecém
Foto: Divulgação

Atenção para esta informação! A Fortescue -- que tem projeto pronto para a construção de uma unidade de produção do hidrogênio verde no Complexo do Pecédm -- deu mais um importante passo em sua carteira de negócios para a transição energética e se posiciona como empresa única no mundo de energia, mineração e soluções tecnológicas. 

A empresa inaugurou hoje, oficialmente, sua fábrica de eletrolisadores em Gladstone, Queensland, Austrália - uma das primeiras do mundo a contar com uma linha de montagem automatizada. 

Os eletrolisadores separam o hidrogênio e o oxigênio através de uma corrente elétrica que passa pelas moléculas de água, que é composta por ambos os elementos.

No Brasil, a Fortescue desenvolve o Projeto de Hidrogênio Verde no Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP), projeto que está em etapa de préviabilidade, como revela mensagem que a empresa transmitiu para esta coluna.

A avançada infraestrutura de fabricação de 15 mil m², construída e totalmente comissionada em pouco mais de dois anos, terá capacidade para produzir mais de 2 GW de pilhas de eletrolisadores de membrana de troca de prótons (PEM) por ano. Essa nova infraestrutura coloca a Fortescue e Gladstone como produtoras em grande escala do que será uma commodity cada vez mais procurada na transição global para a energia verde.

O CEO da Fortescue Energy, Mark Hutchinson, disse que a unidade industrial de Gladstone, que produz eletrolisadores projetados internamente pelas equipes da Fortescue na Austrália e nos Estados Unidos, estabelece a empresa como um Fabricante de Equipamento Original (OEM).

"Estamos estrategicamente focados na construção de nosso negócio de energia. Não só estamos desenvolvendo um pipeline de projetos de energia verde, como também estamos projetando e fabricando equipamentos e tecnologia especializados que darão sustentação aos nossos projetos de hidrogênio verde e os de outros", disse Hutchinson.

"O processo de separação de hidrogênio e oxigênio não é novo, mas são novas as formas inovadoras que o mundo está procurando para usar o hidrogênio verde no sentido da descarbonização, e isso significa que a demanda por hidrogênio verde e pelos eletrolisadores para produzi-lo está crescendo rapidamente." 

O desenvolvimento do local foi viabilizado pelo apoio do governo de Queensland, incluindo o fornecimento de uma subestação elétrica, rede rodoviária, comunicações e conexão de água da rede local, bem como a alocação de terras. O governo australiano também contribuiu com AU$ 44 milhões do Collaboration Stream da iniciativa Modern Manufacturing.

A Fortescue está focada em se tornar a empresa número um em energia verde integrada, metais e tecnologia, sendo reconhecida por sua cultura, inovação e desenvolvimento líder no setor de infraestrutura, ativos de mineração e iniciativas de energia verde.

A Fortescue vem liderando a revolução industrial verde, construindo um portfólio global de projetos de hidrogênio verde renovável e amônia verde e soluções de tecnologia verde, ao mesmo tempo em que sai na frente no esforço global para ajudar a descarbonizar setores difíceis de serem trabalhados. Isso inclui o desenvolvimento e a aquisição de tecnologia e fornecimento de energia para ajudar a descarbonizar as operações australianas de minério de ferro de um dos maiores produtores de minério de ferro do mundo, a Fortescue Metals, até 2030 (emissões terrestres de Escopo 1 e 2).

Veja também