Vem aí, nos próximos dias 25 e 26 deste mês de outubro, o Fiec Summit 2023 Hidrogênio Verde, que, tendo ganhado em apenas dois anos repercussão mundial e tendo crescido muito além das melhores expectativas, mudou de endereço: está saindo dos auditórios da sede de quem o promove – a Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec) – e ganhando os largos e, também, confortáveis espaços do Centro de Eventos, na Avenida Washington Soares, em Fortaleza.
Ele acontecerá no exato momento em que a ciência renova sua preocupação com o crescente aquecimento do planeta: no mês passado, registraram-se recordes de altas temperaturas, e tudo é consequência da antropização – o uso indevido dos recursos naturais da terra pelo homem. Esse crime antrópico está reduzindo as geleiras do Ártico e da Antártida, provocando o aumento do nível dos oceanos, causando incêndios florestais não só na Amazônia brasileira, mas nas matas do Canadá e em grandes áreas da Europa, e tornando mais constantes e intensos os furacões na Ásia e outros fenômenos naturais, como o El Niño que agora tira as chuvas do Norte e do Nordeste do Brasil e as leva para o Sul do país.
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Há vários motivos para tanta degradação da natureza. Um deles tem origem no uso crescente das fontes fósseis de energia, que, graças às pesquisas científicas, à tecnologia e aos pesados investimentos públicos e privados, ampliam a perspectiva de que, até 2050, a economia do mundo será movida por energias renováveis e por combustíveis limpos, como o Hidrogênio Verde – verde porque produzido com energia solar, eólica, hidráulica ou biomassa.
Há dois anos, a Fiec, por inspiração do seu presidente Ricardo Cavalcante, aliou-se ao projeto do Governo do Ceará de implantar no Complexo Industrial e Portuário do Pecém o Hub do Hidrogênio Verde. A esse esforço, a Universidade Federal do Ceará (UFC), por decisão do então reitor Cândido Albuquerque, agregou sua inteligência.
Resultado: mais de 20 Memorandos de Entendimento foram celebrados pelo governo estadual com grandes empresas nacionais e estrangeiras, duas das quais – a australiana Fortescue e a brasileira Casa dos Ventos – estão em fase muito adiantada, aguardando o licenciamento ambiental para iniciar a parte física dos seus empreendimentos.
Ao idealizar e tornar realidade o Fiec Summit Hidrogênio Verde, a Federação das Indústrias não imaginou que ele teria a imensa repercussão que alcançou, principalmente no que tange à demanda de organizações empresariais e acadêmicas nacionais e estrangeiras que se empenham em encurtar os cronogramas dos seus projetos voltados à produção do H2V.
Neste ano, o Fiec Summit Hidrogênio Verde terá o formato híbrido – ele será acompanhado ao vivo pela internet, atendendo a pedidos de especialistas dos EUA, da Europa e da Ásia que não poderão estar presentes aqui por vários motivos. Outra boa novidade: além das palestras técnicas, painéis e apresentação de casos de sucesso pelo mundo, haverá exposições de produtos e serviços e encontros de negócios com foco na aceleração da implantação da nova cadeia produtiva do Hidrogênio Verde.
BOVINOCULTURA FAZ RODADA DE NEGÓCIOS EM MILHÃ
Conhecida como Terra do Leite, a cidade de Milhã recebe hoje, sábado, 7, a Primeira Rodada de Negócios da Bovinocultura de Leite. O evento, promovido pelo Sistema Faec/Senar, será realizado das 8h30 às 12 horas no Parque de Exposições de Milhã, na sede municipal.
"Com essa rodada de negócios buscaremos melhorar a vida dos pequenos produtores rurais, contribuindo para a atração de investimentos em pequenos laticínios. Para isso, os bancos parceiros têm um papel importante para atender o produtor em seus pleitos de financiamento", como explica o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará (Faec), Amílcar Silveira.
Durante a Rodada de Negócios da Bovinicultura de Milhã, haverá reuniões de negócios de produtores e empresas consumidoras de serviços e produtos agropecuários. Estarão presentes bancos privados e estatais, empresas que comercializam energia renovável, além de pequenos e grandes laticínios. E haverá um espaço destinado à venda de produtos da agricultura familiar.
Os principais objetivos da Rodada de Negócios são os seguintes: Facilitar a aproximação e o intercâmbio comercial e tecnológico entre empresas; estabelecer contato direto entre produtores e grandes empresas; conhecer mercados potenciais; aumentar o volume de vendas; e fomentar novos conhecimentos técnicos e de métodos de gestão de negócios.