Energia solar: Mateus fecha parceria com Grupo Cobra

70 das 262 lojas do Grupo Mateus serão abastecidas de energia solar fotovoltaica por usinas fotovoltaicas, numa operação intermediada pela CMU Energia

Legenda: Graças à parceria com o Grupo Cobra, 70 das 262 lojas do Grupo Mateus passarão a ser abastecidas com energia solar fotovoltaica
Foto: Divulgação

O Grupo Mateus, gigante varejista brasileiro presente em nove estados, acaba de aderir à modalidade de autogeração, quando o consumidor produz a sua própria energia. A CMU Energia, uma das maiores comercializadoras do país, fez a intermediação entre o Grupo Mateus e o Grupo Cobra, um grande investidor de energia renovável no país.

Para atender 70 das 262 lojas do Grupo Mateus, foram arrendadas duas outorgas do complexo solar Belmonte (455 MW), desenvolvido e operado pelo Grupo Cobra em São José de Belmonte (PE), com 100 MW de potência instalada cada uma, gerando cerca de 15 MW médios cada. As usinas fotovoltaicas gerarão mais da metade da energia consumida pelas lojas, contribuindo para uma economia de 30% adicional ao que a empresa já gastava no Mercado Livre. O grupo Mateus é o terceiro maior do varejo supermercadista do país, com 262 lojas.

“Este é um passo importante para o Grupo Mateus. Já adotamos a energia eólica e agora a solar. Teremos 70 lojas – 22 de varejo e 48 de atacarejo – sendo abastecidas por essa nova modalidade. Além de uma economia significativa, o uso de energia renovável está alinhado com nossa preocupação com o meio ambiente” – diz João Pinto, diretor de Engenharia do Grupo Mateus.

Para o Grupo Cobra, a parceria sinaliza a consolidação da empresa no Brasil como um importante player no segmento de geração renovável, inaugurando uma série de ativos presentes em seu portfólio.

A CMU energia também possui entre os seus clientes outros dois gigantes do setor supermercadista, o Supermercados BH e o Cencosud. 

“Grandes empresas estão nos procurando não só pela redução dos custos com energia, mas pela importante preocupação com metas de sustentabilidade e redução de suas emissões.  Temos um modelo de negócio em que esses players não precisam fazer investimento para construir suas plantas solares e o produto se torna realmente muito atrativo”, comenta Walter Fróes, presidente da CMU Energia.

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