Mudou de nome e de marca a Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica), que agora se denomina Associação Brasileira de Energia Eólica e Novas Tecnologias. A grafia da sigla também mudou e agora é assim: ABEEólica.
Segundo o site da entidade, a mudança oficializa, em sua marca, sua atuação para o desenvolvimento da eólica offshore no Brasil, assim como o interesse das suas associadas em Hidrogênio Verde. Tudo isso é “fruto de um processo de modernização pelo qual a ABEEólica vem passando nos últimos anos”.
Elbia Gannoum, presidente da ABEEólica, explica, pormenorizadamente, as causas e os objetivos da mudança:
“Esta nova marca representa um movimento que já estava em gestação há algum tempo, quando sentimos a necessidade de adaptar nossa imagem ao que estamos realizando no dia a dia. Como exemplo, cito que discutimos eólica offshore em nossos eventos há mais de cinco anos e temos um Grupo de Trabalho dedicado ao assunto há cerca de 4 anos. Estivemos ativamente envolvidos em todas as discussões públicas que resultaram no Decreto Nº 10.946, um passo crucial para a segurança jurídica da eólica offshore. Todo este trabalho é fruto do interesse do mercado e da evolução da tecnologia.
"Nos últimos anos, recebemos, como associadas, grandes empresas globais de offshore, como é o caso da Equinor, Ørsted, Ocean Winds, Total Energies, Qair, COP/CIP e Subsea7, dentre outras, e gigantes do setor de energia que estão investindo fortemente em transição energética para fontes renováveis, como é o caso da Shell.
"Além disso, entre nossas associadas, já temos grandes empresas que atuam em eólica offshore em outros países, como é o caso da Vestas, GE, Siemens Gamesa, Neonergia, Engie e EDPR, entre outras. E, para completar, temos associadas que atuam hoje em Onshore e têm se movimentado agilmente para fazer parte da cadeia offshore, como é o caso da Aeris.
"Fizemos um levantamento e constatamos que cerca de 60% das nossas associadas ou são empresas exclusivas de eólica offshore ou já atuam em offshore em outros países e têm interesse no mercado brasileiro ou são empresas que estão se preparando para participar desta nova cadeia produtiva – e isso inclui tanto empresas geradoras, como fornecedoras para a cadeia produtiva. Considerando tudo isso, era apenas uma questão de tempo até que nosso logotipo refletisse o que já somos na prática: uma associação que cuida de eólica onshore e offshore. E, para finalizar, junto com esta mudança, resolvemos incluir também ‘novas tecnologias’ em nossa marca, porque temos visto uma grande complementariedade no desenvolvimento da offshore com o hidrogênio verde e sistemas de armazenamento e queremos atuar de forma muito próxima às outras associações que já cuidam exclusivamente dessas novas tecnologias.”
O Grupo de Trabalho da ABEEólica que discute e promove o desenvolvimento da eólica offshore no Brasil tem 4 anos de atividade, conta hoje com 72 empresas que se encontram com regularidade para debater os principais temas de avanço do setor, analisar atuação de outros países, estudar dados de relatórios globais, produzir conhecimento para uma cadeia que está em pleno desenvolvimento e promover cooperação com embaixadas e consulados de países como Reino Unido, Dinamarca, Noruega Países Baixos, Alemanha, além de bancos de desenvolvimento, como Banco Mundial. As empresas do setor têm mostrado um grande dinamismo e já há mais de 100 GWs de projetos de eólica offshore em análise no IBAMA.
O site da ABEEólica na internet também mudou.