Ontem, foi um dia de boas notícias, a principal das quais surgiu logo cedo: o IPCA-15 de julho, que é uma espécie de prévia da inflação do corrente mês, veio com deflação de 0,07%.
Isto quer dizer que, de janeiro a julho deste ano, a inflação está em 3,9%; de julho do ano passado até julho deste ano, a inflação está em 3,19%, ou seja, praticamente dentro da meta do Banco Central.
Essa notícia alegrou o mercado financeiro: a Bolsa de Valores B3 fechou suas operações em alta de 0,55%, ultrapassando pela primeira vez, neste ano, a faixa dos 122 mil pontos, mais precisamente aos 122.008 pontos, algo que não acontecia desde agosto de 2021.
O dólar subiu um pouquinho, 0,38%, fechando o dia cotado a R$ 4,75. Na véspera havia fechado valendo R$ 4,73.
Diante do IPCA-15 de julho, os economistas passaram a apostar numa queda de 0,50% da taxa básica de juros da economia brasileira, a Selic, o que será decidido na próxima semana, quando, nos dias 1 e 2 de agosto, terça e quarta feiras, se reunirá o Comitê de Política Monetária do Banco Central, o Copom.
Todas as previsões indicam que o Copom começará um ciclo de redução da taxa Selic, havendo ainda dúvidas sobre o tamanho dessa redução, que poderá de 0,25% ou de 0,50%.
Hoje, reúne-se o Federal Reserve, o Banco Central dos Estados Unidos, que decidirá sobre os juros norte-americanos. As apostas do mercado são de que haverá um aumento de 0,25% na taxa de juros dos EUA, e por causa desta expectativa as bolsas da Ásia fecharam em queda e as da Europa abriram em leva baixa nesta quarta-feira.
O preço internacional do petróleo continua hoje no patamar de ontem, ou seja, US$ 83 por barril para entrega em setembro.