Para o deputado federal cearense Danilo Forte, “o Nordeste livrou o país de um apagão, exportando, principalmente para o Sudeste, o excedente de sua geração de energia hidráulica, eólica e solar”.
O parlamentar falou ontem, sexta-feira, 3, na Fiec, durante o evento que marcou a assinatura, pelo diretor-geral da Aneel, André Pepitone, da Rsolução Normativa que estabelece tratamento regulatório para a implantação de usinas híbridas.
Presidente da Frente Paramentar de Energias Renováveis, o deputado Danilo Forte advertiu que é necessário investir, e rapidamente, na geração das energias eólica e solar, "como já vêm fazendo os empresários cearenses".
“Se, após a pandemia, a economia brasileira vier a crescer 3% ao ano, muito provavelmente haverá escassez de energia, razão pela qual é necessário que o governo da União e dos estados priorizem a geração das energias renováveis”, disse o parlamentar.
Com o seu jeito franco de dizer o que pensa, ele não se inibiu diante da casa que abrigava o evento:
“Provoco aqui a Federação das Indústrias do Ceará, a nossa Fiec, e a Confederação Nacional da Indústria, a CNI, para que iniciem logo um esforço junto ao governo e ao Congresso Nacional no sentido de que seja reformulado o modelo tributário vigente, que trava o desenvolvimento. E essa reformulação tem de incluir, também como prioritária, a questão das energias renováveis, cujo crescimento ainda enfrenta gargalos na área da tributação", disse ele.
Em seguida, o parlamentar acrescentou:
"A Fiec e a CNI têm de iniciar esse esforço porque estamos na iminência da produção do Hidrogênio Verde, que certamente provocará uma revolução em todos os setores da economia mundial”.
O presidente da Aneel, André Pepitone, presente à reunião, citou Danilo Forte como o principal aliado do esforço que sua agência faz para dinamizar o setor elétrico do país na área das energias enováveis.