Há uma grande expectativa em torno do futuro Hub do Hidrogênio Verde a ser implantado na geografia do Complexo Industrial e Portuário do Pecém, no Litoral Norte do Ceará.
Se os 24 Memorandos de Entendimento (MOUs, na sigla em inglês) celebrados pelo governo do estado com igual número de grandes empresas nacionais e estrangeiras saírem do papel e tornarem-se empreendimentos de produção do H2V, haverá uma carrada de investimentos do tamanho de US$ 100 bilhões, ou R$ 520 bilhões ao câmbio de ontem.
Se vingar apenas a metade desses MOUs, serão US$ 50 bilhões, ou R$ 250 bilhões. É uma montanha de dinheiro que a economia do Ceará jamais viu em tão pouco espaço de tempo.
Mas deixemos de lado o aspecto financeiro do Hub do H2V do Pecém e miremos no potencial de geração de bons empregos que ele tem.
Um estudo da Comerc Eficiência, empresa especializada em eficiência energética, indica que um só projeto de 120 MW pode gerar 3,4 mil empregos em toda a cadeia produtiva do Hidrogênio Verde, incluindo a unidade industrial de eletrólise que separará as moléculas da água – duas de hidrogênio e uma de oxigênio. Imaginem o número de emprego em 24 empreendimentos de produção do H2V.
Diante desse estudo, cresce a importância do esforço que a Federação das Indústrias do Ceará (Fiec), por meio do Senai-Ceará e do Sesi-Ceará e em parceria com a UFC, desenvolve para a instalação – em fase bem adiantada, na Barra do Ceará – do Centro de Excelência de Transição Energética.
Esse Centro destina-se à formação de mão de obra para empresas que têm projetos de geração de energias renováveis, cujos principais clientes serão as futuras indústrias de produção de Hidrogênio Verde no Hub do Pecém, para as quais está voltada também a atenção da Fiec, como disse à coluna o diretor regional do Senai-Ceará, Paulo André Holanda, acrescentando que já estão sendo elaborados os cursos destinados à formação de pessoal técnico em H2V.
Deve ser lembrado que o hidrogênio para ser verde terá de ser produzido com energia limpa – solar fotovoltaica ou eólica onshore (em terra) ou offshore (no mar).
A instalação do Centro de Excelência de Transição Energética da Fiec/Senai tem o apoio da Maersk Trainning, braço educador da multinacional dos mares, a dinamarquesa Maersk; da Agência Internacional de Cooperação Alemã (GIZ); da Aeris Energy, que fabrica pás eólicas no Pecém; e da Enel Distribuição Ceará.
Já foram investidos cerca de R$ 35 milhões na instalação do Centro, que já está em funcionamento, mas com inauguração prevista para o próximo mês de março.
UNI7 AMPLIA CURSOS DE SAÚDE
Novidade na área do ensino privado de nível superior: o Centro Universitário 7 de Setembro (UNI7), em Fortaleza, está ampliando a oferta de cursos com o lançamento de cinco novas graduações na área de saúde: Biomedicina, Medicina, Nutrição, Veterinária, Farmácia e Fisioterapia.
A novidade faz parte dos novos investimentos que vêm sendo realizados e no planejamento de criação de novos cursos.
A UNI7 já recebeu a visita de comissões do MEC para autorizar os cursos de Odontologia e Enfermagem e está aguardando a publicação para iniciar a oferta.
Com a abertura das novas graduações, o Centro Universitário 7 de Setembro passa a oferecer 18 cursos ao público nas áreas de humanas, saúde e exatas, além de Direito, que tem um dos maiores índices de aprovação na OAB-CE, Arquitetura e Urbanismo e Engenharias.
Os cursos contarão com estrutura diferenciada, com laboratórios de última geração e sistema multimídia em sala de aula, corpo docente especializado, acervo bibliográfico com centenas de títulos, mantendo a tradição de excelência de ensino da UNI7 nos seus mais de 20 anos de atuação.