Reuniram-se na semana passada o empresário Cristiano Maia, presidente da Camarão BR, entidade que congrega os maiores criadores de camarão do país; Amílcar Silveira, presidente da Federação da Agricultura do Ceará (Faec); Luiz Paulo Sampaio, presidente da Associação dos Produtores de Camarão do Ceará (APCC); e Salmito Filho, secretário do Desenvolvimento Econômico do Ceará.
O motivo da reunião foi a busca do apoio do governo cearense ao esforço dos produtores brasileiros de camarão contra a importação do Equador. Cristiano Maia, Amílcar Silveira e Luiz Paulo argumentaram ao secretário Salmito Filho que o camarão equatoriano tem 10 doenças que não existem no Brasil, entre as quais a Síndrome da Mortalidade Precoce.
A importação do camarão do Equador poderá infestar com essas doenças a carcinicultura brasileira, uma atividade que cresce em alta velocidade na região Nordeste, principalmente no Ceará, dando emprego a milhares de pessoas na zona rural.
O secretário Salmitou prometeu levar o assunto à consideração do governador Salmito Filho.
Esta coluna lembra que o Ceará é o maior produtor de camarão do país, respondendo por 54% da produção. E o empresário cearense Cristiano Maia é o maior produtor do país.