Ontem, segunda-feira, 7, o Ceará tornou-se um dos 10 estados brasileiros a superar a marca de 500 MW de potência instalada em Geração Distribuída (GD), unindo-se a Minas Gerais, São Paulo, Goiás, Mato Grosso, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Bahia.
A informação foi transmitida a esta coluna pela Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD).
Os sistemas de geração própria de energia estão presentes em 184 (100%) dos municípios cearenses, sendo Fortaleza o de maior volume de potência instalada (120,7 MW).
O Ceará havia chegado à marca de 250 MW em setembro de 2021. Isto quer dizer que, em pouco mais de um ano, o estado dobrou sua capacidade de geração própria de energia.
Os primeiros 250 MW cearenses levaram mais de nove anos para ser concretizados.
Ano Ceará, a energia solar é a mais utilizada pelos prossumidores (consumidores que produzem vários dos seus próprios bens), com 483 MW (96,6%), seguida pela geração eólica, com 3,3%.
No estado, a classe de consumo residencial é a predominante, respondendo por 235,3 MW; em seguida, vêm as conexões de estabelecimentos comerciais, com 176,5 MW. Destaque também para as áreas industrial e rural, com 43,1 MW e 37,3 MW, respectivamente.