Sobre nota aqui divulgada quinta-feira, 19, segundo a qual o Banco do Nordeste emprestou, em dezembro de 2013, R$ 165 milhões à rede de lojas Americanas, esta coluna recebeu do BNB a seguinte mensagem: “O Banco do Nordeste do Brasil confirma a existência de negócios com as Lojas Americanas. No entanto, os valores em operações ativas da empresa são bem inferiores ao noticiado por esse veículo, não alcançando a 1% do montante citado junto aos bancos públicos. Por oportuno, destacamos que a contratação foi feita com garantias bancárias de alta liquidez, o que assegura o pagamento do valor contratado.”
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A Americanas – com dívidas de R$ 43 bilhões – entrou com pedido de recuperação judicial.
DIZ-ME COM QUEM ANDAS....
Há um esforço de autoridades e lideranças empresariais do Ceará no sentido de evitar que sejam fotografadas ao lado destas ou daquelas personalidades.
Faz parte da vida humana, cujas razões a própria razão desconhece.
Algumas aproximações, com falso cheiro de amizade, documentadas por um clique do celular, podem ter má repercussão. Principalmente em eventos ligados à atividade econômica.
Assim, se você é um VIP, cuide-se: antes de deixar-se fotografar, olhe em volta e veja quem está ao seu redor.
Há espertalhões que se aproximam dos bons com o único objetivo de tirar vantagem da circunstância e de melhorar sua biografia.
NEGACIONISMO NA FASE DOIS
Para o economista maranhense José Cursino Raposo Moreira, uma das características que marcaram o governo Bolsonaro foi o seu “negacionismo em relação à pandemia da Cobvid-19”.
A chegada do governo Lula ao poder “encerrou essa fase da vida nacional, mas trouxe consigo um outro tipo de negacionismo bancado pelo novo presidente: o negacionismo fiscal”.
Segundo Cursino, Lula nega o teto de gastos e a responsabilidade fiscal, com o que poderá provocar, entre outras coisas, o caos na economia, com aumento da dívida, dos juros, da inflação e do desemprego.
“Deste modo, o negacionismo fiscal praticado por Lula constitui um problema semelhante na política econômica ao que o negacionismo sanitário de Bolsonaro provocou na saúde da população brasileira. Cuidado com ele, pois também pode provocar o adoecimento e morte de muitos brasileiros, como foi com a pandemia de Covid-19”, escreveu Cursino em uma rede social.
STEINBRUCH NO COMANDO DA INDÚSTRIA TÊXTIL
Tem novo presidente a Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecções (Abit). É o empresário Ricardo Steinbruch, de 64 anos, presidente do Conselho de Administração da Vicunha Têxtil, da AVCO Polímeros Brasil, da Finobrasa Agroindustrial, da Pajuçara Confecções S/A e da Fibra Empreendimentos Imobiliários.
Ele também membro do Conselho da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN).
Ricardo Steinbruch tem estreita ligação com o Ceará e os cearenses.
A Abit, que agora ele preside, representa uma força produtiva de 24,6 mil empresas têxteis e de confecção, que dão emprego a 1,36 milhão de trabalhadores e geram, juntas, um faturamento de R$ 161,4 bilhões.
Steinbruch tomou posse juntamente com os novos membros do Conselho de Administração da Abit e os três vice-presidente executivos, Giuliano Donini, da Marisol; Flávio Gurgel Rocha, do Grupo Guararapes; e Grasiela Moretto, da Ufo Way.
ENERGIA SOLAR NOS DIAS DE CHUVA E CÉU NUBLADO
Há uma corrida de pessoas físicas e jurídicas em busca da geração própria de energia solar fotovoltaica, investimento que reduz em até 95% a conta mensal de luz. No Ceará, essa corrida cresce: afinal, a geografia cearense é o endereço do sol.
Mas é preciso saber que, em dias de chuva, quando se reduz a insolação, a geração cai. Em dias nublados, também, tornando difusa a geração solar.
A tecnologia já desenvolveu – e já chegaram ao mercado – painéis solares apropriados para melhor aproveitar essa difusão causada por nuvens, como informa Rafael Barros, dono da Nordeste Solar, com atuação em todo o Nordeste, que acrescenta outra informação: ao contrário do que muitos imaginam, a chuva é uma aliada da energia solar fotovoltaica, porque “ajuda na manutenção, tirando a sujeira e outros elementos que causam prejuízo à geração”.