Compromissada com a preservação do meio ambiente, a ArcelorMittal, dona da usina siderúrgica do Pecém, celebrou ontem o Dia Mundial de Proteção às Florestas, apresentando os resultados do programa de reflorestamento realizado há 11 anos na região.
Ao longo desse período, foram plantadas sementes de 90 espécies de árvores nativas.
O maior quantitativo de replicação de mudas foi da espécie Gonçalo-alves (Astronium fraxinifolium), por ser a planta com a menor incidência na área. Era raro encontrá-la e ela já estava em processo de extinção.
A Gonçalo-alves, que pode alcançar altura entre 8 e 12 metros, é uma planta que tem uso medicinal e é cultivada também para o paisagismo e a arborização urbana.
A madeira da espécie é própria para a construção civil e naval, marcenaria, confecção de dormentes, corrimãos, balaústres, mancais, esteios, rodas hidráulicas e portas de fino acabamento.
A árvore, pelo porte médio e graciosidade de sua copa, é muito útil para o paisagismo em geral.
Por meio do seu programa de reflorestamento, a ArcelorMittal Pecém recuperou 206 hectares da Estação Ecológica do Pecém, 191 hectares da área interna da empresa e mais 15 hectares da Lagoa do Bolso.
Esse esforço totalizou 412 hectares reflorestados com o plantio de 320 mil mudas de várias espécies nativas, além da Gonçalo-Alves. A área recuperada equivale a 412 campos de futebol.
Além disso, a produtora de aço da usina do Pecém financiou o 1º Banco de Sementes de Espécies Nativas do Ceará. A sustentabilidade é um valor para a ArcelorMittal Pecém.