Agropecuária do Ceará investe na educação infantil

Rosas Reijers, em S. Benedito, e Sítio Barreiras, em Brejo Santo, instalam creche-escola para os filhos de seus funcionários. E mais: 1) Castanha de caju do Ceará na Alemanha: 2) H2V: Bahia fez dever de casa

Legenda: Na sua fazenda de produção de flores em S. Benedito, a Rosas Reijers instalará uma creche-escola para filhos de seus funcionários
Foto: Diário do Nordeste

Havia dois anos, na sua fazenda Lagoa Jussara, em São Benedito, na Chapada da Ibiapaba, a Rosas Reijers, do empresário paulista Roberto Reijers, mantinha uma creche para os filhos dos seus colaboradores. 

A pandemia da Covid-19 e a ordem do governo estadual de todos ficarem em casa causaram o fechamento da creche, da qual saíram 40% dos funcionários de sua fazenda de produção de rosas e flores, alguns dos quais são hoje executivos da empresa. 

Agora, superada a crise sanitária, Roberto Reijers e seu time de funcionários querem, juntos, reabrir a creche. 

Veja também

O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Ceará (Faec), Amílcar Silveira, tomou conhecimento desse interesse, que coincidiu com o anúncio de que Roberto Reijers está cultivando abacate da variedade Hass em 100 hectares na região do Carrasco, na zona rural de S. Benedito. 

Amílcar Silveira e seu consultor Carlos Matos voaram quarta-feira para S. Benedito e, além de conhecerem a área de plantio dos abacates, conheceram, também, colaboradores da Rosas Reijers que, quando crianças, frequentaram sua creche, onde se descobriram vocacionados para a floricultura, tornando-se hoje executivos da empresa. 

“Vamos colaborar, imediatamente, para que a Reijers não tenha só uma creche, mas também uma escoa de ensino fundamental para os filhos dos seus funcionários, nos mesmos moldes da que o empresário Fábio Regis construiu no seu Sítio Barreiras, em Brejo Santo, dentro de sua fazenda de produção de bananas Prata e Nanica. Na próxima semana, executivos da Reijers visitarão conosco a escola modelo do Sítio Barreiras”, disse ontem à coluna, com seu peculiar entusiasmo, o presidente da Faec.

Carlos Matos, ex-secretário de Agricultura Irrigada do Ceará e consultor da Faec, não tem dúvida:

“As empresas modernas da Agricultura 4.0, como a Rosas Reijers e o Sitio Barreiras, descobriram que investir na educação é a maneira mais eficiente e rápida de qualificar a sua mão de obra, de fazer crescer a produção e aumentar a produtividade. A Faec está pronta para apoiar iniciativas semelhante em qualquer lugar do Ceará”, disse ele.

CASTANHA DO CEARÁ NA ALEMANHA

Uma das grandes empresas produtoras, beneficiadoras e exportadores de  castanha de caju do Ceará, a Resibras, liderada pelo jovem empresário Antônio Lúcio Carneiro, está participando da feira internacional de produtos alimentícios que se realiza na cidade alemã de Nuremberg.

O estande da Resibras está instalado no Pavilhão do Brasil, organizado pela Agência Brasileira para a Promoção de Exportações (Apex, cujo diretor é o cearense Lucas Fiúza. Nesse pavilhão, estão instalados os estandes de 40 empresas brasileiras da área de alimentos.

No seu estande, a Resibras expõe e comercializa sua castanha de caju. A feira de Nurember, que foi aberta na última terça-feira, será encerrada amanhã. 


H2V: A BAHIA FEZ O DEVER DE CASA

Opinião do engenheiro cearense Fernando Ximenes, especialista em energia e dono da Gram Eollic, empresa dedicada a projetar, instalar e operar empreendimentos de geração eólica e solar fotovoltaica, sobre a decisão da Unigel – uma das maiores do setor químico brasileiro, com fábrica no Polo Petroquímico de Camaçari – de implantar na Bahia, até o fim do próximo ano, a primeira unidade industrial de produção do Hidrogênio Verde do Brasil, que será abastecida com energia renovável e limpa fornecida pela Casa dos Ventos, do cearense Mário Araripe:

“Simples assim! Na Bahia sobra água, energia eólica e linhas de transmissão. Lá o Hidrogênio Verde acontecerá. Para fazer a eletrólise na Bahia o dever de casa está feito”, disse Ximenes.

AUMENTA A ARRECADAÇAO FEDERAL

Segundo o ministério da Economia, a arrecadação total das receitas federais bateu, no último mês de junho, R$ 181,04 bilhões. Sói no mês de junho, vale repetir.

Foi o melhor desempenho da arrecadação para o mês de junho desde 1995. 

Já descontada a inflação medida pelo IPCA, isso representou um crescimento de 17,96% em relação a junho de 2021.